Como Abrir um Negócio

sábado, janeiro 15, 2011

Como Abrir - Montar uma Empresa de Beneficiamento da castanha de caju

Beneficiamento da castanha de caju
Apresentação do Negócio
A presente idéia de negócio apresenta em seu conteúdo as informações básicas para que um empreendedor possa decidir por abrir um negócio de beneficiamento de castanha. Esse trabalho possui diversas dicas e informações para o empreendedor ponderar, por exemplo, sobre localização, tipos de segmento de mercado a ser buscado, números do setor e dicas importantes para montar o negócio.
O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em vitamina c e ferro. Depois do beneficiamento do caju preparam-se sucos, mel, doces, passas, rapaduras e cajuína. O seu suco fermenta rapidamente e pode ser destilado para produzir uma aguardente.
O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, mais conhecido como castanha de caju , cuja semente é consumida depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao natural, salgado ou assado com açúcar.
A extração da amêndoa da castanha de caju depois de seca, é um processo que exige tempo, método e mão-de-obra.
A castanha-de-caju ainda verde (maturi) também pode ser usada nos pratos quentes.

Beneficiamento da castanha de caju
Mercado
A castanha de caju é hoje um produto de base comum em todas as regiões com um clima suficientemente quente e úmido, repartindo-se por mais de 31 países, para uma produção anual, em 2006, de mais de três milhões de toneladas, segundo números da FAO(Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). A área total de cultivo é de 33.900 km², para um rendimento médio de 916 kg/hectare.
Os cinco maiores produtores foram o Vietnã (941.600 toneladas), a Nigéria (636.000 toneladas), a Índia (573.000 toneladas), o Brasil (236.140 toneladas) e a Indonésia (122.000 toneladas), responsáveis por mais de 80% da produção mundial. Nesse agribusiness internacional, a Índia e o Brasil respondem por aproximadamente 90% do processamento e da exportação da castanha industrializada.
Nesse mesmo ano o Brasil exportou cerca 43.231,50 toneladas, quantidade 4% superior a de 2005, quando foram embarcadas 41.856,10 toneladas. Financeiramente o percentual também foi pequeno, cerca de 1%, isto quer dizer que, mesmo com um volume maior exportado, a receita auferida permaneceu quase igual. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, o montante de recursos envolvidos em 2006 foi de U$187.537.640,00 FOB, contra 187.126.443,00 em 2005.
A demanda pela ACC brasileira, de acordo com agentes do setor, é dividida da seguinte forma: 15% para o mercado interno (fábricas de sorvete, chocolate, supermercados e padarias) e, 85% (oitenta e cinco por cento) absorvidos pelos mercados; americano (70%), europeu (10%) e canadense (5%).
O beneficiamento final da ACC- amêndoa de castanha de caju, que é a torra, salga e embalagem, é realizada nos países de destino, sendo que o mercado internacional do produto pronto é residual. O Brasil exporta amêndoa pronta para consumo para os países do MERCOSUL em pequenas quantidades.
Os países produtores são também consumidores, mas os mercados mais dinâmicos e rentáveis estão nos países de mais alta renda per capita.
Não há dados exatos sobre o consumo mundial de amêndoa de caju, mas os fluxos de comércio podem ser usados como referência. As importações mundiais de ACC foram de 147,5 mil toneladas em 1998 e seguem com tendência de crescimento. Dentre os mercados consumidores, destacam-se os Estados Unidos e União Européia detendo 78% do total em 1998. O restante divide-se entre Austrália, Japão, Canadá, China e Singapura.
 O cajueiro é uma planta bastante resistente, adaptando-se bem a solos arenosos e argilosos. É uma planta de sol pleno e regiões quentes. As pragas mais comuns são: broca-das-pontas (Anthestarcha binocularis Meyrick), que fura os ramos e seca as flores. Traça-da-castanha(Anacanpsisphytomiella), que destrói a castanha, secando-a. Pulgão-da-inflorescência (Aphis gossypii Glover), que suga a planta e libera uma substância açucarada que propicia o desenvolvimento de fungos. Tripes (Selenothips rubrocinctus Giard), que seca as folhas e inflorescências.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/

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