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quinta-feira, janeiro 27, 2011

Como Abrir - Montar uma Empresa de Cultivo de Ervas Medicinais - Como cultivar ervas medicinais

Cultivo de ervas medicinais
Apresentação do Negócio
O uso de ervas medicinais na cura de doenças remonta aos tempos ancestrais e seu emprego na medicina popular sempre foi muito difundido. Hoje em dia, com a chamada “consciência verde”, seu uso tem se intensificado, principalmente pela comprovada eficiência em muitos casos e, em parte, pela crença incorreta de que por serem provenientes da natureza, as plantas não acarretam riscos à saúde. Vale ressaltar que, mesmo medicamentos feitos a base de ervas, pode ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica.
 
Denominados fitoterápicos (Do grego: Tratamento - therapeia, Vegetal -Phyton, ou ainda "A terapêutica das doenças através das plantas"), os medicamentos feitos de partes de plantas cujos princípios ativos não foram purificados, como chás, extratos e tinturas, segundo a ANVISA, quando usados devidamente, podem auxiliar no tratamento de várias doenças a ponto de, seu uso, ser recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
 
Embora ainda hoje, em muitos casos, o uso de fitoterápicos seja feito sem aconselhamento médico, o cultivo de ervas medicinais pode ser explorado economicamente, utilizando-se técnicas agrícolas e procedimentos sanitários adequados, representando uma boa fonte de renda para o empreendedor.
 
Cultivo de ervas medicinais
Mercado
Segundo o portal Ambiente Brasil (www.ambientebrasil.com.br), nos últimos anos, os remédios a base de extratos vegetais passaram por uma revolução tecnológica que se estende da engenharia genética à biologia molecular e à bioquímica, utilizando os mais avançados recursos sem deixar de lado os conhecimentos medicinais tradicionais. Esse avanço, que ocorre em ritmo acelerado e é acompanhado de perto pelas grandes indústrias farmacêuticas. Afinal o mercado mundial de fitoterápicos já movimenta anualmente cerca de US$ 22 bilhões, aumentando sua comercialização em média 20%. Dois fatores explicam esse crescimento: o primeiro é o desejo da população de encontrar uma alternativa aos medicamentos sintéticos, em geral carregados de efeitos colaterais; o segundo é o respaldo que a ciência está oferecendo às drogas a base de ervas, a constatação de que a medicina popular de fato tem fundamento.
 
A mudança também tem reflexos no País, apesar de ser em proporções menores - contra-senso, levando-se em conta a extensão da flora brasileira. O Brasil abriga aproximadamente 22% das espécies vegetais do planeta, mas só agora os estudos sobre este gigantesco universo começaram, de fato, a ganhar espaço e estão surgindo iniciativas para incentivar o desenvolvimento científico nessa área.
 
O mercado está bastante exigente quanto às ervas medicinais, que são utilizadas em farmácias de manipulação, cosméticos, perfumaria e culinária. Antes de iniciar o cultivo, é indispensável conhecer a região onde as plantas serão cultivadas, definir a finalidade da produção e o mercado consumidor, conhecer exatamente quais partes da planta é aproveitável, o tipo de embalagem ideal e como o mercado quer receber o produto.
 
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, é responsável pelas normas e critérios sobre fitoterápicos e tem em seus arquivos informações sobre aproximadamente 800 a 1.000 medicamentos, alguns com mais de cem anos. Os registros seguem os mesmos critérios recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para remédios sintéticos. Os estudos de verificação do grau de toxicologia e as etapas clínicas são exatamente iguais: testes de laboratório com animais e, numa fase posterior, experimentação em humanos. 
 
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
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