Como Abrir um Negócio

domingo, janeiro 30, 2011

Como Abrir - Montar uma Distribuidora de bebidas

Distribuidora de bebidas
Apresentação do Negócio
O processo produtivo básico de uma indústria de bebidas envolve a fabricação, o engarrafamento e a distribuição do produto. No caso de um país de dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial das plantas industriais próximas ao mercado consumidor e a constituição de redes de distribuição com capacidade para alcançar as mais distantes localidades e enfrentar as limitações de trânsito de veículos dos centros urbanos, são variáveis importantes e cruciais para a estratégia das grandes empresas de bebidas.
 
Outra peculiaridade marcante do setor é sua forte dependência do crescimento da renda da população, uma vez que o fator preço ainda é o principal determinante do consumo nesse mercado. Assim, mesmo que as empresas invistam em qualidade e fixação de marca, a competição é fortemente determinada pelo preço do produto final ao consumidor, o que torna o custo do frete um componente importante neste processo.
 
Na busca da otimização da distribuição física de seus produtos as “engarrafadoras” investem na formação de redes de distribuição e na organização logística de suas operações, através da implementação de centros de distribuição próprios e terceirizados, espalhados por áreas estratégicas e com potencial de consumo.
 
Distribuidora de bebidas
Mercado
Em 2007, o mercado brasileiro de cerveja movimentou 10,3 bilhões de litros. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv, em todo o mundo, o país só perde em volume para a China, com 35 bilhões de litros por ano; para os Estados Unidos, com 23,6 bilhões de litros/ano e para a Alemanha, com 10,7 bilhões de litros/ano. O aumento de consumo propiciou o lançamento de novas marcas, além da entrada da Femsa no mercado nacional com a aquisição da Kaiser. A empresa mexicana trouxe ao país também a marca Sol, que pretende disputar consumidores com a líder Skol, da AmBev.
 
O mercado brasileiro é formado por uma população jovem e de baixo poder aquisitivo, sendo as classes C e D e E responsáveis por 77% das vendas totais. O Estado de São Paulo responde por aproximadamente 40% desse mercado.
 
Embora ainda recente, a nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito brasileiro, deve provocar uma mudança de hábitos da população. Especialistas acreditam que a chamada “Lei Seca”, que proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos, irá trazer modificações em relação ao comportamento do consumidor, modificações estas que podem ter reflexos no processo de distribuição de bebidas alcoólicas, afetando atacadistas e varejistas do produto.
 
O setor gera 37 mil empregos diretos, além de outros 100 mil indiretos. Hoje, existem 42 fábricas espalhadas por todo o país, configurando um parque industrial que, por vir realizando investimentos em expansão e modernização cada vez mais intensos, desfruta de elevado prestígio internacional.
 
Quando se fala em consumo nacional de bebidas, a cerveja está em segundo lugar no ranking, perdendo apenas para os refrigerantes. Dados da ABIR, Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes revelam que o mercado de refrigerantes é o mais desenvolvido também em relação às bebidas não alcoólicas,. Segundo a entidade, embora com consumo per capita ainda baixo, cerca de 70 litros ano, a venda de refrigerantes atingiu volumes superiores a 12 bilhões de litros e um faturamento próximo dos 7 bilhões de reais em 2006, consolidado o Brasil como o 3º maior mercado do produto, atrás de EUA e México. Nos últimos anos este mercado tem observado o aumentou da concorrência por parte de bebidas não gaseificadas como águas minerais, sucos, chás, mates, isotônicos e bebidas energéticas.
 
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
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