Como Abrir um Negócio

sábado, janeiro 15, 2011

Como abrir - montar uma Agência de Marketing Cultural

Agência de Marketing Cultural
Apresentação do Negócio
Marketing cultural é toda ação de marketing que usa a cultura como veículo de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Com base nos objetivos estabelecidos pela empresa detentora da marca, esse tipo específico de marketing pode construir ou reposicionar imagem, agregar valor, potencializar atributos reconhecidos e estabelecer uma aproximação entre a empresa, comunidade, clientes e públicos de interesse.

Quando bem utilizado, o marketing cultural gera inúmeras outras possibilidades de comunicação, inclusive a integração com outras ações e mídias como o marketing viral, a telefonia móvel e a internet. Por isso, tornam-se fundamental estudar o ambiente da empresa, seus valores e a estratégia de marketing para planejar e definir ações que tragam o retorno esperado.

Em tese, quem mais entende da marca é a sua empresa proprietária. Contudo, ela irá necessitar do auxílio de uma agência de marketing cultural, para planejar e executar as suas ações. Pois a agência possui o know-how e experiência na área, além do conhecimento da adequação de artistas e espetáculos às expectativas do cliente, ao budget proposto e às leis de incentivo.
A agência pode ainda propor ações que potencializam o alcance de eventos, bem como, captar recursos quando o cliente assim necessita.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.
 
Agência de Marketing Cultural
Mercado
A Economia da Cultura, ao lado da Economia do Conhecimento (ou da Informação), integra o que já se
convencionou chamar de Economia Nova, dado que seu modo de produção e de circulação de bens e serviços, altamente impactadospelas novas tecnologias, e baseado em criação e propriedade intelectual, não se amolda aos paradigmas da economia industrialclássica.

Hoje, a Economia da Cultura responde por 6% do PIB dos EUA (números de 2002), por 4% da força de trabalho e pelo principalproduto de exportação do país. Na Inglaterra, corresponde a 8,2% do PIB (2001), cresce 8% ao ano desde 1997 e emprega 6,4%da força de trabalho. Na África do Sul emprega 17% da mão-de-obra; 5%, no Canadá.

Em 1998, o comércio internacional de produtos e serviços culturais movimentou US$ 388 bilhões. O Banco Mundial estima que a Economia da Cultura responda, hoje, por 7% do PIB mundial (2003).

Com toda sua extensão territorial, público consumidor, qualidade e criatividade de seus criadores, o Brasil reúne excelentes condições para fazer do mercado de promoção cultural um negócio auto-sustentável e altamente rentável.

Dados do IBGE revelam que a chamada “economia da cultura”, do país, possui indicadores expressivos: as 320 mil empresas do setor geram 1,6 milhões de empregos formais e representam 5,7% das empresas do país. A cultura é o setor que melhor remunera - sua média salarial é 47% superior à nacional.  Apesar disso, a produção independente ainda mostra-se incapaz de vencer desafios relacionados à distribuição, promoção e divulgação das obras artísticas, entre outros problemas.

Com exceção do eixo Rio - São Paulo, a situação não é diferente, muito pelo contrário. A inexistência de uma indústria e um mercado bem-estruturado, a distância física em relação à sede dos principais veículos de comunicação, entre outros fatores, agrava as dificuldades de promoção de artistas de qualidade e a conquista de mercados mais amplos para os artistas de outras regiões.

Dados do Ministério da Cultura de 1996 a 2002 apontam que com relação ao investimento em cultura a região Sudeste do país se destaca das demais regiões brasileiras com R$ 1,4 bilhão, isso representa aproximadamente 86% dos recursos de captação pela Lei Rouanet e Lei do Audiovisual, seguida pela região Sul com 7,4% e Nordeste com 4% do total.
 
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/

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