Como Abrir um Negócio

sábado, janeiro 15, 2011

Como Abrir - Montar uma Agência de Publicidade

Agência de publicidade
Apresentação do Negócio
A Lei Federal nº 4.680 de 18/06/1965 regulamentada pelo Decreto nº 57.690 de 01/02/1966 diz que: “A Agência de Publicidade é pessoa jurídica especializada na arte e técnica publicitária que, através de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes-anunciantes, com o objetivo de promover a venda de produtos e serviços, difundir idéias ou informar o público a respeito de organização ou instituição colocadas a serviço deste mesmo público” (SANT’ANNA, 2002, p. 241).
Falar sobre publicidade é falar sobre comunicação, mecanismo utilizado para interação entre duas ou mais pessoas transmitindo idéias. Para que seja eficiente, a teoria geral básica da Comunicação sustenta que os sinais enviados pelo emissor só têm significado para o receptor se este souber interpretá-los.
A Publicidade além de transmitir idéias tem o propósito de influenciar e modificar atitudes e comportamentos de um determinado público consumidor, por meio de trocas simbólicas que utilizam os veículos de comunicação de massa para serem feitas.
A comunicação de massa é organizada, necessita de divisão de trabalho e grau de despesa correspondente a sua atuação. “É dirigida para uma audiência relativamente grande, heterogênea e anônima” (SANT’ANNA, 2002, p. 02). Essa comunicação de massa é alcançada através dos canais de mídia utilizando-se da publicidade como condutor da mensagem.

Agência de publicidade
Mercado
O faturamento do mercado publicitário brasileiro foi de R$ 26 bilhões em 2007, cifra que representa crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Esses números fazem parte do Projeto Inter-meios, realizado pelo Grupo Meio&Mensagem.
O negócio de publicidade, portanto, é maior do que os negócios de setores reconhecidamente importantes economicamente: como o do papel, o de material de comunicação, o de vestuário, o de autopeças, e mais que o dobro dos setores de construção naval e de equipamentos de terraplanagem e implementos. E quase tão grande quanto o setor têxtil. O apoio da publicidade é crucial para muitos setores de produção e essencial para o fomento do atual sistema econômico.
O Brasil é o quinto mercado publicitário no mundo, segundo a Associação Brasileira de Agências de Publicidade, classificadas em seis categorias, segundo o critério de movimentação de verbas, 80% das agências de publicidade e propaganda brasileiras estão na categoria seis, ou seja, entre as que movimentam o mais baixo volume de verbas. Apenas 13% das agências nacionais atingiram a categoria cinco.
O mercado publicitário teve um crescimento favorável no primeiro semestre de 2008. O valor bruto do faturamento no período, com base nos preços cheios das tabelas dos veículos de comunicação e sem os descontos de agências e planos de incentivo, é de R$ 26 bilhões. No ano passado, de janeiro a junho, o faturamento bruto foi de R$ 22 bilhões.
O Estado de São Paulo é o que concentra o maior volume, com R$ 8 bilhões, seguido de Rio de Janeiro, com R$ 3 bilhões, de acordo com dados do IBOPE monitor.
No que se refere às agências de publicidade, não existem dados precisos sobre a quantidade delas em atividade no país, principalmente porque não há exigência legal de registro desse tipo de estabelecimento em um órgão centralizador, como ocorre em outros setores. De acordo com estimativas da Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro) e da Abap, o número de agências oscilava entre 4 mil e 8 mil, em agosto de 2000.
Estudiosos e profissionais da publicidade e da propaganda brasileiras vislumbram uma perspectiva positiva de crescimento do mercado. A propaganda será cada vez mais importante como arma de competição entre marcas e haverá de se apropriar de outras formas de comunicação para introduzir novos conceitos e idéias sobre consumo. Acredita-se que haverá um domínio de grandes grupos internacionais no futuro, mas, mesmo as agências se internacionalizando, haverá sempre a necessidade de agências e profissionais nacionais interagindo, culturalmente, com o consumidor.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/

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