Como Abrir um Negócio

sábado, janeiro 15, 2011

Como Abrir - Montar uma Casa de shows e espetáculos

Casa de shows e espetáculos
Apresentação do Negócio
Muita gente que gosta de assistir a um belo show, nunca parou para pensar em todas as atividades envolvidas na apresentação do artista, banda ou peça de teatro de sua preferência.

Diversas coisas precisam ser feitas antes de o artista subir ao palco e a quantidade de tarefas e profissionais envolvidos numa única apresentação podem surpreender o observador menos avisado. Isso porque, gerir uma casa de shows e espetáculos envolve, além da elaboração da programação de shows da casa e negociação com a produção dos artistas, uma série de tarefas para que seus freqüentadores apreciem cada espetáculo num ambiente cujo som, iluminação, bebida, comida etc., estejam à altura de suas expectativas.

Em geral casas de shows e espetáculos são estabelecimentos comerciais voltados para diversão e entretenimento, com local para apresentações públicas de cantores, atores, músicos, bailarinos etc., com sistema de iluminação e música ambiente próprios, podendo também ter espaço para dança, socialização e venda de alimentos e bebidas. Contudo, o segmento de casas de shows e espetáculos é bastante heterogêneo e os estabelecimentos se distinguem pela programação, público-alvo, localização, decoração, investimento requerido etc.; e fazem parte da chamada "economia da cultura", um setor que, no Brasil, já conta com 320 mil empresas, gera 1,6 milhões de empregos formais e representam 5,7% das empresas do país, segundo dados conjuntos divulgados pelo IBGE e o Ministério da Cultura.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.


Casa de shows e espetáculos
Mercado
A chamada "economia da cultura" é um termo bastante em voga atualmente. Traduzindo o "economês", isso significa uma rede de produção que começa no artista, passa pelos canais de exibição de sua obra e chega ao consumidor. O amadurecimento desse campo levou a publicação nos EUA de um relatório sobre essa força de trabalho intitulado Artists in the workforce: 1990- 2005. Segundo o relatório, contabilizam-se, atualmente, no filão da "economia da cultura" ou da "classe criativa" (expressão utilizada para definir não só artistas, mas também agentes culturais, como produtores e investidores, que injetam recursos financeiros nesse setor), cerca de dois milhões de artistas que ganham aproximadamente US$ 70 bilhões por ano. Diversão é coisa séria hoje em dia.

Embora no Brasil o segmento de casas de shows e espetáculos ainda seja muito heterogêneo, o mercado de entretenimento vem se profissionalizando e os consumidores buscando serviços de qualidade. "Cada vez mais, as pessoas valorizam seus momentos de lazer e isso impulsiona o crescimento do setor no País", afirma Nelson de Abreu Pinto, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo.

Segundo reportagem publicada na revista Isto É em 5/1/2009, um dos primeiros a detectar uma demanda reprimida neste setor foram os donos de casas de espetáculos Via Funchal, em São Paulo. "Antes do surgimento dessas casas, os shows pequenos aconteciam em teatros e os grandes iam para os estádios. Era um setor muito informal, que carecia de investimentos profissionais", diz o empresário Cássio Maluf, sócio, com o irmão Jorge Maluf, da Via Funchal. Eles possuíam uma fábrica de papel e decidiram mudar de ramo quando lhes caiu nas mãos uma pesquisa que apontava as grandes possibilidades do novo setor. Desde a criação da Via Funchal, há uma década, o negócio dos irmãos Maluf cresceu 50% e hoje a casa funciona com ocupação de 70%. Ou seja: dos sete dias da semana, cinco trazem alguma atração, muitas delas na segunda-feira, dia em que as pessoas não reservavam para o lazer. "Estamos colhendo o fruto de ter investido na hora certa", diz Jorge. "Agora todo mundo quer entrar nesse campo."

Pesos pesados também têm aportado na área cultural recentemente, como foi caso da Gávea Investimentos, de Armínio Fraga: em 2008, em sociedade com outro empresário ele adquiriu por US$ 150 milhões, a Corporação Interamericana de Entretenimento, que reúne, entre outras casas, o Credicard Hall e o Citibank Hall, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/

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