Como Abrir - Montar uma Colônia de Férias

Colônia de férias

Apresentação do Negócio

Com o recesso das aulas começa a preocupação dos pais sobre onde deixar os filhos na hora de sair para o trabalho. Uma saída para essa situação são as colônias de férias.

 

Quando os pais fazem esta opção, uma de suas principais preocupações é tirá-los de ambientes fechados e atividades, como computador e games, dando-lhes a oportunidade de brincar em espaços abertos, ao ar livre, na companhia de outras crianças e monitorados por profissionais capacitados. Por isso, normalmente as colônias de férias ocorrem em sítios, hotéis-fazenda, clubes, condomínios, parques e escolas, oferecendo atividades divertidas e brincadeiras organizadas. É uma oportunidade para iniciar as crianças no desporto, artes, e incentivar a livre iniciativa, através de brincadeiras lúdicas, leitura, interagindo com outras crianças e a natureza.

Para aqueles empreendedores que se identificam com o segmento de lazer, turismo e educação esta é uma oportunidade de investimento e trabalho, onde o capital inicial necessário pode ser reduzido, dependendo do local, tamanho, objetivos, organização, etc., do negócio.

 

Nota - O conceito contemporâneo de colônia de férias inclui duas modalidades principais:
O primeiro conceito é aplicado aos empreendimentos que recebem crianças e adolescentes nos períodos de férias escolares, com o objetivo de recreação e que será abordado nesta idéia de negócios.

 

O segundo está relacionado com lazer dos trabalhadores e que consiste em espaços, geralmente pertencentes a empresas, sindicatos ou associações, colocados à disposição dos seus funcionários ou associados para a estada em viagens e outras experiências de lazer. Estes espaços geralmente funcionam durante o ano todo, pois seus freqüentadores usufruem suas férias em épocas variadas e costumam ser procurados por pessoas de diversas faixas etárias, possuindo característica predominante de meio de hospedagem (como hotel e pousada).

Colônia de férias

Mercado

O mercado de Colônia de Férias é muito heterogêneo em função da diversidade de empreendimentos que oferecem atividades para as crianças nos períodos de férias escolares. Eles se distinguem em relação às instalações disponíveis, objetivos, atividades desenvolvidas, duração, etc., podendo ser classificadas sob diversos aspectos, conforme abaixo:
Quanto aos objetivos: recreativa, socializante, cultural, desportiva, ambiental, religiosa, etc.;
Quanto ao sexo: masculina, femininas e mistas;
Quanto ao Público alvo: abertas ou fechadas (para grupos de pessoas que reúnam características comuns. Exemplo: diabéticos, obesos, católicos, alunos de uma mesma escola, etc.);
Quanto à forma de administração: própria ou em regime de terceirização;
Quanto ao local: urbano, praiano (existem colônias de férias só para a prática de surf) ou rural;
Quanto à duração: curta, média ou longa duração;
Quanto ao período: internamento, semi-internamento, meio-período;
Quanto ao tamanho: pequeno, médio e grande (dependendo do número de participantes).

De alguma forma, a falta de espaços para lazer e a insegurança nas ruas das grandes cidades contribuem para aumentar a demanda de pais que buscam oportunidades de lazer para seus filhos durante o período de recesso escolar. Seja em colônias organizadas por clubes, condomínios ou associações, ou mesmo aquelas em regime de internato, em geral instaladas em sítios e fazendas, fora dos grandes centros urbanos, as colônias de férias, neste caso chamadas de acampamentos educativos, representam uma excelente oportunidade para meninos e meninas se socializarem com outras crianças, aprendendo coisas novas e respirando “certo ar de independência” controlada.

Por ser um segmento onde a concorrência é pulverizada, a colônia de férias precisa oferecer serviços diferenciados e qualidade no atendimento para se destacar. A ABAE - Associação Brasileira de Acampamentos Educativos faz a seguinte orientação para os pais na escolha do acampamento de férias de seus filhos, mas que também pode ser adaptados para colônias de férias urbanas em regime de meio período:
-Avaliar a proposta educacional;
-Averiguar a experiência e a formação profissional dos coordenadores e monitores;
-Observar a relação acampantes/monitor, levando em consideração a faixa etária;
-Indagar sobre a alimentação (número de refeições e elaboração de cardápios);
-Informar-se sobre a saúde e segurança (presença de profissionais de saúde, facilidade de comunicação, transporte de emergência, locais de atendimento);
-Conferir se a programação está adequada aos objetivos a serem atingidos;
-Certificar-se sobre a adequação da infra-estrutura do acampamento para a realização das atividades propostas;
-Procurar organizar a viagem pessoalmente para esclarecer todas as dúvidas possíveis e conhecer os responsáveis pelo acampamento;
-Ter certeza de que obterá a melhor relação custo/benefício;
-Ter a aprovação do acampante quanto à escolha do acampamento e estar certo de que ele está convicto de que quer enfrentar esse novo desafio.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores esclarecimentos. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.