Como Abrir um Negócio

sexta-feira, março 25, 2011

Como Abrir - Montar uma Empresa de turismo naútico

Empresa de turismo naútico
Apresentação do Negócio
Com um amplo litoral, com mais de 7.000 quilômetros de praias lindíssimas e uma enorme quantidade de vias internas navegáveis, aliado a um clima ameno, o Brasil guarda um potencial enorme para o turismo náutico.
 
A atividade náutica, quando atrelada ao turismo, possui características que a diferenciam do simples ato de navegação ou do uso de embarcações como meio de transporte. O turismo náutico caracteriza-se pela utilização de embarcações de recreio como principal motivador da prática turística. Pode ocorrer em lagoas, rios, represas, lagos ou no mar e envolve também as atividades de cruzeiros (marítimos ou fluviais), passeios, excursões e outras viagens realizadas em embarcações náuticas com finalidade turística.
 
Embora os atrativos naturais sejam indispensáveis para o desenvolvimento do turismo náutico, a existência destes elementos não garante a implementação de empreendimentos de sucesso neste ramo. Para isto é necessário que os atrativos naturais de cada região sejam acompanhados de uma infra-estrutura, com capacidade e qualidade para receber as embarcações, além de produtos e serviços, que despertem nos consumidores o interesse turístico pelo local.
 
Criar a infra-estrutura necessária e explorar o potencial turístico associado ao prazer de navegar é o trabalho das empresas que atuam neste segmento, que ano-a-ano cresce no Brasil e no mundo.
 
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.
 
Empresa de turismo naútico
Mercado
Um aspecto que facilita o desenvolvimento do Turismo Náutico no Brasil é o seu extraordinário potencial inexplorado; outro é a vantagem de que o inverno no Hemisfério Norte corresponde ao verão brasileiro. Assim, além de se tornar destino para os velejadores estrangeiros, torna-se rota para os navios de cruzeiros, sendo mais lucrativo para as empresas manter os navios em curso, ao invés de atracados ou fundeados.
 
Segundo a Abremar, a temporada 2007/2008 de cruzeiros marítimos domésticos somou 396 mil passageiros, o que significa um aumento de 32% em relação à temporada 2006/2007, quando houve 300 mil turistas. Na temporada 2005/2006, esse número estava pouco acima dos 225 mil.
 
A entidade estima que aproximadamente 500 mil pessoas embarquem em cruzeiros na temporada 2008/2009. “Embora seja um número pujante, ainda representa pouco frente à riqueza e à diversidade do mercado turístico brasileiro”, diz o presidente da Abremar, Eduardo Nascimento.
 
De acordo com a entidade, o número de escalas nas três temporadas também aumentou: em 2005/2006 foram 298, passando a 415 em 2006/2007 e atingindo 738 na temporada 2007/2008.
 
A temporada 2007/2008 gerou 43,3 mil empregos diretos, conforme dados da Abremar. Na temporada 2006/2007 foram 32,5 mil e 23,4 mil na temporada 2005/2006.
 
Conforme levantamento do Mtur – Ministério do Turismo Brasileiro, o perfil do turista náutico – aqui se referindo à utilização da embarcação como finalidade do deslocamento – difere de acordo com o tipo de viagem.
 
I - O turista de cruzeiros, de modo geral, apresenta as seguintes características:
• Mais de 40 anos.
• Poder aquisitivo elevado.
• Busca segurança, agilidade e conforto.
• Pouca disponibilidade de tempo.
• Visita o maior número de atrativos durante as atracações
(restaurantes, shows e feiras, por exemplo).
• 75% retornam ao destino por via aérea e, na maioria das vezes, com a família. Com o propósito de diversificar e aumentar o mercado, novos produtos vêm sendo elaborados, ampliando assim o público consumidor. Destacam-se os minicruzeiros e os navios com rotas especiais e programações específicas, que vêm tornando os cruzeiros mais acessíveis, atraindo pessoas mais jovens e com menos poder aquisitivo. Algumas empresas já oferecem, por exemplo, viagens para solteiros ou programações de fim de semana muito mais baratas que uma viagem de cruzeiro convencional.
 
II - Os turistas náuticos que utilizam embarcações de médio e pequeno porte, como os turistas “velejadores”, apresentam perfis diferentes de acordo com a nacionalidade:
 
a) O turista estrangeiro:
• Tem entre 40 e 50 anos.
• Possui poder aquisitivo elevado.
• gasta, em média, cinco vezes mais que um turista convencional.
• é profissional liberal ou empresário.
• interessa-se pela cultura, gastronomia e esportes da região.
• vive a bordo na maioria do tempo.
• é europeu ou americano.
• visita vários destinos durante a permanência no País.
b) O turista nacional divide-se em dois grupos:
 
Com embarcação própria:
• Pertence à classe média alta ou classe alta.
• É empresário ou profissional liberal.
• Possui tempo disponível para viagens longas.
• As embarcações permanecem no mesmo porto ou marina por mais de seis meses.
• Quando não reside próximo ao destino, possui casa no local.
 
Com embarcação alugada:
• Pertence à classe média.
• Utiliza serviços de aluguel oferecidos pelas marinas e clubes náuticos.
• Realiza viagens curtas e de fim de semana.
Esse tipo de turismo vem se popularizando nos últimos anos, modificando a idéia de que turistas de menor poder aquisitivo não fazem parte desse mercado.
Uma vez que eles não têm custos com acomodação, já que pernoitam no barco, seus gastos se concentram nos serviços oferecidos em cada destino, como restaurantes, lojas, bares.
Os veleiros representam cerca de 20% da frota total de embarcações de recreio no Brasil.
 
Diversas características são comuns à maioria dos turistas náuticos. Dentre os serviços mais utilizados por estes destacam-se: Restaurantes, animação noturna, atividades esportivas, compras, atividades naturais, visitas culturais – circuitos turísticos, roteiros turísticos diversificados.
 
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores. 

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