Como Abrir um Negócio

quinta-feira, março 24, 2011

Como Abrir - Montar uma Empacotadora de carvão

Empacotadora de carvão
Apresentação do Negócio
A produção de carvão vegetal é o resultado da queima ou carbonização da madeira.
O carvão vegetal é bastante usado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais tais como as siderúrgicas. Além do uso citado nesse parágrafo, o carvão, quando ativado é usado em algumas áreas da medicina, desde que seja oriundo de determinadas madeiras de aspecto mole e que não sejam resinosas.
A utilização de carvão vegetal data-se desde a antiguidade, como exemplo pode-se citar a civilização egípcia, que usava o carvão em queima para purificar óleos de uso medicinal. Na Segunda Guerra serviu para a retirada de gases tóxicos a partir de sua elevada capacidade de absorver impurezas sem alterar sua estrutura química, devido a sua composição porosa.
No Brasil os índios usavam o carvão vegetal misturado com gorduras de animais com finalidade de combater doenças como tumores e úlceras. O carvão também se destaca na condução de oxigênio, já que é um eficiente disseminador de toxinas.
Uma empacotadora de carvão deverá ser concebida com visão profissional, desde o seu projeto embrionário, o que irá requerer uma avaliação objetiva sobre a forma de atuação, bem como as expectativas comerciais que esse tipo de empreendimento requer. Sendo assim será necessário que seja montado um plano de negócio. E para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

Empacotadora de carvão
Mercado
O mercado de carvão vegetal no Brasil tem se mantido em continuo crescimento, em especial, considerando que o brasileiro é um povo que gosta muito de churrasco, e para se obter um bom sabor na carne assada, segundo os “entendidos no ramo” é ideal que se use carvão.
Assim a demanda por carvão vegetal, aliado ao controle rígido dos Governos em reduzir as queimadas de florestas e árvores em geral, vem fazendo com que reduza o nível de oferta desse produto no mercado.
Diante disto o mercado apresenta boas opções para novos entrantes, mas desde que o novo empreendedor tenha condições de trabalhar com madeira de reflorestamento e ou manejo sustentável, segundo normas definidas pelo IBAMA.
A concorrência para uma empacotadora de carvão é bastante expressiva, pois tem médias e grandes empresas nesse segmento, além de ter que concorrer com os “produtores de carvão clandestinos”.
O empreendedor deverá avaliar bem a condição desse mercado antes de seu ingresso, pois de nada adiantará se tornar um empresário desse segmento e não haver a garantia de se ter fornecedores devidamente registrados e certificados pelas autoridades ambientais nacionais, segundo sua demanda de empacotamento e venda.
O mercado de madeira de reflorestamento tem apresentado grandes transformações nos últimos tempos, o que irá requerer ao longo desse período novos ajustes a uma realidade que poderá predominar no mercado da madeira de reflorestamento no Brasil.
O mercado de reflorestamento de madeira, visando a produção de carvão vegetal observam uma grande tendência a crescimento da concorrência, o que para as empacotadoras de carvão, em primeiro momento, é interessante mas em momento seguinte poderá ensejar em desistência dos produtores de madeira para carvão. Fato que poderá dificultar a manutenção de fornecedores de matéria-prima.
O consumo de carvão vegetal de madeira de origem nativa, em 1997 era de 5.800.000 mdc, e o originário de florestas plantadas era de 17.800.000 mdc, já no ano de 2008, os consumos citados acima foram de 15.630.000 mdc e 17.339.000 mdc, o que corresponde ao consumo total no último ano um total geral de 33.437.000 mdc.
O consumo de carvão vegetal, setorizado apresentou os seguintes números, em 1.000 mdc:
1. Usinas Integradas de aço – 1997: 4.500 mdc
2. Prod. Independente de Ferro Gusa – 1997: 14.300 mdc
3. Ferroligas – 1997: 1.200 mdc
4. Tubos de Ferros Nodular – 1997: ZERO
5. Outros* – 1997: 3.600 mdc
1. Usinas Integradas de aço – 2007: 5.527 mdc
2. Prod. Independente de Ferro Gusa – 2007: 25.706 mdc
3. Ferroligas – 2007: 3.097 mdc
4. Tubos de Ferros Nodular – 2007: 288 mdc
5. Outros* – 2007: 2.160 mdc
Fontes: AMS- SINDIFER- ASICA - ABRAFE - IEF - Empresas
(*) Carvão consumido por churrascarias, forjas artesanais, calcinações, acetileno e indústria cimenteira.
Obs.: A partir de 2008 só foi computado o carvão vegetal consumido pelas siderúrgicas e pelas ferroligas.
Assim percebe-se um crescimento em todos os setores consumidores desse produto, no entanto o consumo no segmento que será atendido por uma empacotadora de carvão vegetal decaiu. Mas isto não significa que o mercado não seja atraente, apenas requerer um estudo bem mais amplo, visando a implantação de um nova empacotadora de carvão vegetal.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

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