Como Abrir um Negócio

segunda-feira, novembro 03, 2008

Como Abrir - Montar uma Fábrica de temperos secos - Como Fabricar Temperos Secos

Apresentação do Negócio
As plantas utilizadas para condimentar e dar um sabor especial a diversos pratos típicos acompanham a história e a ambição do homem. Quando Cabral chegou ao Brasil, as ,ou temperos, eram mercadorias valiosíssimas no comércio internacional.
Quando os nativos experimentaram a comida daqueles que acabaram de chegar, detestaram e cuspiram os alimentos, achando-os demasiadamente temperados. Os portugueses jamais abriram mão de especiarias como cravo, canela, baunilha, gengibre, mostarda e erva-doce, trazidas da Índia e de outros países da Ásia ou da África.
Durante muito tempo, cada frota que chegava ao Brasil era acompanhada por uma nau de mantimentos carregada de alimentos e temperos que, aos poucos, passaram a ser cultivados também por aqui, como a noz-moscada e o cravo-da-índia, por exemplo.
Na época, porém, o legítimo tempero brasileiro era o ionquê, mistura de sal com pimenta vermelha socada, preparada habitualmente pelos indígenas. Durante o período da escravidão, os portugueses aprenderam a comer banana frita com azeite-de-dendê e a preparar pratos com gengibre, coentro e cheiro-verde, por exemplo. Índios, escravos, invasores e imigrantes resultaram, finalmente, na mistura de raças que constitui o Brasil de hoje, contribuindo para enriquecer o variado cardápio alimentar adotado correntemente no país.
O plantio da cúrcuma, um tubérculo de sabor próximo ao do gengibre, foi de muita utilidade para marcar os caminhos percorridos durante as expedições dos bandeirantes, que desbravaram o país em busca de ouro e pedras preciosas. Em alguns lugares, como Minas Gerais, seu uso tornou-se indispensável para deixar o arroz amarelinho.
Foi com os imigrantes que o Brasil aprendeu a gostar dos temperos, alguns escreviam aos parentes pedindo que mandassem sementes de ervas aromáticas. Dessa forma, os brasileiros aprenderam com os italianos a fazer massas com manjerona ou manjericão; a usar a hortelã com os árabes; a saborear azedinha com os libaneses; a utilizar páprica nos ensopados com os povos do leste europeu; a preparar pratos com açafrão com os espanhóis; a usar salsão e cheiro-verde como tempero com os franceses, dentre outras.
Hoje, em função da globalização, é possível encontrar especiarias, molhos e temperos de todos os cantos do mundo nas prateleiras dos supermercados e criar novos hábitos, até para mexer o cafezinho.

Fonte Sebrae:
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/defina-negocio/ideias-de-negocio/

Um comentário:

Debora disse...

Uma boa opção é consultar empresas que fabricam os equipamentos para moer e misturar temperos, encontrei uma em Atibaia, a Tortugan Inox e o telefone de lá é (11) 44126293, consegui a consulta e com essas dicas é até mais fácil.