Como Abrir um Negócio

segunda-feira, julho 11, 2011

Como Abrir - Montar uma Loja de brindes ecológicos

Loja de brindes ecológicos
Apresentação do Negócio
A presente idéia de negócio contém informações necessárias e úteis para o empreendedor em potencial avaliar melhor a decisão de montar uma empresa de brindes ecológicos. São questões como localização, tipos de produtos e segmentos a serem buscados, alguns números do setor e do mercado e dicas importantes a serem pensadas durante o processo de abertura da empresa.
O negócio de brindes não é um fenômeno atual, é um mercado de longa data e que vem se diversificando ao longo do tempo. Acompanha tendências mundiais, hábitos dos consumidores e, em algumas vezes, sugere mudanças comportamentais.
Os brindes são elaborados de diversas formas e matérias-primas como plásticos, papéis, metais, borrachas, vidros, tecidos, podendo ser fabricados os mais variados tipos de produtos; camisetas, bonés, lápis, canetas, blocos de papel, pastas, sacolas, chaveiros, pen-drives,  dentre outros. O foco da utilização dos brindes sempre foi o de promover a marca de quem está entregando o brinde, na tentativa de fidelizar o cliente, demandando um grande esforço de divulgação.
Atualmente, esses produtos também possuem como objetivo demonstrar as novas tendências que a empresa ofertante está seguindo, como no caso dos brindes ecológicos, utilizados pelas empresas mostrarem que possuem consciência ambiental, na tentativa de demonstrar que está preocupada com o bem estar ambiental de todos.
Considera-se brinde qualquer tipo de objeto ou material personalizado com a marca do produto e/ou da empresa, que possa gerar afinidade, fidelidade, associação direta com a marca. Os principais atrativos são o baixo valor exigido para se montar uma empresa de brindes ecológicos e todo tipo de festa ou data comemorativa para alavancar a produção, como a copa do mundo.
Nesta idéia de negócio vamos focar principalmente numa empresa de vendas de brindes ecológicos cujo principal meio de divulgação e de comercialização seja a internet.
Loja de brindes ecológicos
Mercado
"Segundo Salvador (2008), o mercado brasileiro de brindes está em plena expansão, com crescimento anual da ordem de 10%. Esses resultados ocorrem pois o brinde é um instrumento muito importante para alavancar as vendas de uma empresa, servindo como propaganda da empresa e associando a marca aos produtos, divulgando a imagem de uma empresa, em campanhas promocionais. São várias formas de utilização que trazem um resultado efetivo. Uma empresa fica sabendo que a outra está distribuindo brindes e quer fazer também. É uma tendência mundial.
Ainda segundo Salvador, os brindes ecológicos são atualmente a coqueluche do mercado. Estão seguindo uma consciência ecológica que vem tomando conta das pessoas, dos mercados mundiais. Atualmente, todas as pessoas e empresas estão preocupados com o meio ambiente. Principalmente numa época em que estão sendo discutidas questões fundamentais para a preservação do planeta e para a elaboração de uma agenda que substituirá o Protocolo de Kioto, que se extingue em 2012.
No setor de brindes, qualquer novidade é importante. É um gancho para a campanha da empresa. O comprador tem consciência que isso vai ajudar o planeta e por aí vai. É como uma bola de neve, todos aderem à novidade e quando percebemos o negócio já é um sucesso. No próximo ano, a previsão é que os brindes ecológicos atinjam de 20% a 30% do mercado. (SALVADOR, 2008)
Conforme apresentado na revista eletrônica da Pequenas Empresas, Grande Negócios, o mercado de brindes no Brasil deve faturar este ano mais de R$ 6 bilhões. E a previsão é de um crescimento médio de 10% nos próximos anos. Atualmente, existem cerca de quatro mil fabricantes de brindes no país.
  
Como Abrir - Montar uma Loja de brindes ecológicos
Estrutura
O empreendedor, ao iniciar seu negócio deverá prestar atenção as reais necessidades que terá para por sua empresa para funcionar. Assim, cabe mencionar inicialmente que uma empresa de brindes ecológicos não necessita de uma grande estrutura para realizar as suas atividades, principalmente se ela funcionar somente como uma empresa de representação dos produtos de outras empresas, necessitando apenas de uma estrutura comercial para realizar e centralizar as vendas.
Assim, pensando no caso acima mencionado, de uma empresa de representação de brindes ecológicos com foco em vendas pela internet, será necessária uma sala comercial ou uma loja, composta de salas para o pessoal administrativo e comercial, de marketing e tecnologia da informação, assim como várias outras áreas necessárias ao funcionamento de uma empresa. Tudo deve depender do volume esperado. Uma empresa de brindes ecológicos de pequeno porte pode funcionar dentro da casa do próprio dono, por exemplo, ou como dito, em sala comercial.
O espaço necessário para se trabalhar com essa empresa é de 15 m², podendo possuir, em casos de escritórios maiores, divisórias ou estações de trabalho para a equipe realizar suas atividades.
Se o intuito for montar uma fábrica de brindes ecológicos, com equipamentos específicos, a estrutura deverá ser maior, para comportar a produção e ser mais eficiente. Ai já haveria a necessidade de pelo menos 100 m².
Um espaço muito importante a ser pensando é a recepção, considerada a fachada, a porta de entrada do cliente. É nela muitas vezes que o cliente é ganho. Esta deve comportar, ao menos, uma mesa para secretária com cadeiras e sofá para espera dos clientes e uma vitrine para exposição dos produtos comercializados. Um pequeno espaço deve ser reservado para estocar pequenas quantidades de produtos.
Pense em ambientes arejados onde possam ser aproveitadas, quando couber, luz e ventilação natural, evitando custos desnecessários. 
Loja de brindes ecológicos
Pessoal
A necessidade de pessoal, tal qual o tamanho da infra-estrutura, vai depender diretamente do volume de vendas esperada pelo empreendedor. O pessoal necessário para trabalhar numa empresa de brindes ecológicos em geral não são especialistas, não havendo necessidade de mão-de-obra especializada.
Para uma pequena empresa de comércio de brindes são necessárias poucas pessoas para gerenciar o negócio, fazer as vendas e cuidar das atividades administrativas, que nesse caso pode ser o próprio dono, mais uma pessoa para assessoramento, como uma secretária ou mesmo outro sócio. Mais uma pessoa para efetuar a limpeza cotidiana do local.
Se a idéia do empreendedor for montar uma fábrica de brindes ecológicos, haverá a necessidade de um número maior de funcionários e com qualidades técnicas especificas para cada etapa produtiva, bem como para as áreas administrativas: gerência financeira, vendas, contador, faxineiros, dentre outros já mencionados.
É interessante que as pessoas tenham treinamento para uso e conservação de equipamentos ligados ao processo produtivo, para redução de desperdícios e higiene pessoal e do local de trabalho.

Loja de brindes ecológicos
Equipamentos
Os equipamentos necessários também variam com o tamanho do volume esperado pelo empreendedor. Como a atividade é prestação o comércio de produtos, a necessidade de equipamentos é mínima, principalmente quando parte dos serviços é terceirizada, ou realizada por outras empresas parceiras.
Como não haverá processo produtivo para a idéia de negócio aqui apresentada, os principais equipamentos necessários serão os computadores, impressoras, telefones, ventiladores, ar condicionado, móveis e utensílios de escritório, dentre outro. Também serão utilizados softwares para editoração, diagramação, criação de gráficos e designs para as artes a serem impressas em camisas, blocos, canetas, se for o caso.
No caso de uma fábrica de brindes ecológicos, os equipamentos a serem adquiridos deverão ser pensados a depender do tipo de produto a ser elabora. No caso de camisetas ecológicas, máquinas de serigrafia, no caso de canetas ecológicas feitas de embalagens  longa vidas, impressoras de canetas, dentre outros produtos.
Uma ressalva deve ser efetuada nesse momento. Como o foco aqui é a comercialização via internet, se faz necessário que os equipamentos de informática sejam dimensionados e adquiridos especificamente para os fins desejados, com melhores desempenhos e capacidades de processamento e armazenamento. 

Como Abrir - Montar uma Loja de brindes ecológicos
Investimentos
Os investimentos necessários para uma empresa de brindes ecológicos são:
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL
Armário
2
 R$         699,00
 R$     1.398,00
Sofás para recepção
1
 R$     1.000,00
 R$     1.000,00
Arquivo
1
 R$         499,00
 R$         499,00
Telefone
1
 R$         409,00
 R$         409,00
Microcomputador
3
 R$     2.500,00
 R$     7.500,00
Estação de trabalho com mesa e cadeira
4
 R$     1.000,00
 R$     4.000,00
Impressora jato de tinta
2
 R$         350,00
 R$         700,00
Impressora laser colorida
2
 R$     2.000,00
 R$     4.000,00
Balcão, Vitrine e Expositor
1
 R$     5.000,00
 R$     5.000,00
Desenvolvimento do sitio da internet
1
 R$   25.000,00
 R$   25.000,00
Softwares e licenças
1
 R$     2.000,00
 R$     4.000,00
Mesa digitalizadora
1
 R$     1.500,00
 R$     1.500,00
Impressora Fiscal
1
 R$     1.749,00
 R$     1.749,00
TOTAL GERAL
 R$   56.755,00
Por possuir uma grande diversidade de preços, necessidades e estilos, não foi quantificada a construção ou reforma do espaço físico, sendo esta uma necessidade a ser pensada de acordo com a localidade e estado do local onde será estruturada a empresa.
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

domingo, julho 10, 2011

Como Abrir - Montar uma Loja de bolsas e calçados

Loja de bolsas e calçados
Apresentação do Negócio
A oferta de modelos de calçados tem crescido, assim como de vários itens do nosso vestuário. Esta oferta de produtos responde à uma necessidade da moda em ser mais democrática, onde fazer moda significa nos produzirmos de maneira mais individual. Indo nesta direção, as tendências de moda, que são frutos do resultado medido pelos formadores de opinião em relação às possibilidades numa determinada estação, apresentam cada vez mais opções.
Na história do calçado não é diferente, são objetos que independem do corpo para existirem, têm estrutura própria, eles têm volumes próprios. Exceção feita a uma parte das sandálias que necessitam dos pés para existirem. Os calçados que encontramos nas vitrines têm as formas bem diversificadas e se apresentam cada vez mais como resultado de pesquisas super elaboradas e maior riqueza de materiais.
Bicos finos e alongados, largos, arredondados ou quadrados com finalizações dos tipos mais variados, irregulares, em triângulo e ou voltados para cima; com saltos das mais diferentes alturas e tipos, finos, grossos, arredondados, em forma de carretel, finos quando vistos pela lateral, plataformas e com acabamentos dos mais diversos, pintados, esculpidos, forrados em tecido, palha, couro e fabricados com diferentes matérias-primas, tais como: madeira, pvc transparente, acrílico, metal.
Segundo o estudo "A indústria de Calçados Tradicional- Diagnóstico da Competitividade" (SEBRAE, 1998), o calçado é constituído de uma parte superior denominada cabedal, e outra inferior, o solado. O cabedal, que cobre e protege a porção superior do pé, divide-se em três partes: gáspea (frente), lateral e traseiro. O solado é a parte do calçado que se interpõe entre o pé e o solo. Complementam o cabedal e o solado vários outros componentes: contrafortes, palmilhas, biqueiras, tacões, saltos, almas-de-alço, calcanheiras, cadarços, lingüetas, ilhosés etc., os quais, variam de acordo com o tipo, uso, modelo e o sistema de fabricação do calçado.
Os quatro principais segmentos da cadeia calçadista são: curtume, componentes e acessórios, calçados (de couro e materiais sintéticos), artefatos de couro (bolsas, cintos, etc.). Além disso, ainda integram a cadeia calçadista a indústria de máquinas, os frigoríficos e o setor pecuarista.
De acordo com a Abicalcados (2009), nas últimas quatro décadas, o Brasil tem representado um importante papel na história do calçado. O maior país da América Latina é um dos mais destacados fabricantes de manufaturados de couro, detendo o terceiro lugar no ranking dos maiores produtores mundiais, tendo importante participação na fatia de calçados que aliam qualidade e design a preços competitivos.
Já as bolsas, são acessórios indispensáveis do guarda-roupa feminino. As bolsas, além de terem a utilidade de guardar e organizar objetos e documentos, funcionam como um importante item de moda que, muitas vezes, retrata a personalidade da consumidora. Existem verdadeiras jóias nesse segmento. Vários ícones e marcas são conhecidos mundialmente. Não há dúvidas que a bolsa feminina deixou de ser apenas um artigo feito exclusivamente para carregar objetos, para as mulheres a bolsa representa status, filosofia de vida e através da  moda  as bolsas ganharam um glamour especial.
Nesta "Idéia de Negócio" serão apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem intenção de abrir uma loja de bolsas e calçados. Entretanto, este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.


Loja de bolsas e calçados
Mercado
A indústria brasileira de couro e calçados mantém uma estrutura heterogênea, com predominância quantitativa de pequenas e médias empresas, mas concentração do emprego e da produção nas mãos de um número reduzido de grandes empresas, reproduzindo internamente uma característica observada no plano internacional.
Dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) apontavam a existência de aproximadamente 13 mil estabelecimentos na indústria brasileira de couro e calçados em 2006. Somente no segmento de calçados havia cerca de 8,8 mil empresas, concentrando em torno de 67,5% do número de estabelecimentos da indústria. O segmento de artefatos de couro incluía quase 2,8 mil empresas (21,4% do total). Os segmentos de couro e de partes de calçados continham um número relativamente reduzido de empresas, respectivamente, 815 e 625 estabelecimentos. A predominância de pequenas e médias empresas pode ser facilmente observada: no segmento de calçados, o número de estabelecimentos com até 9 funcionários representava 64,7% do total em 2006. Por volta de 60% das empresas fabricantes de partes de calçados também empregavam até 9 funcionários. Por sua vez, no segmento de couro, o número de empresas nesta faixa de emprego representava 50,2% do total no mesmo ano. No segmento de artefatos de couro, este número sobe para um patamar ainda mais elevado: 72,6% (RAIS/MTE).
Segundo estimativas do IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) disponíveis no documento Resenha Estatística 2009 elaborado pela Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), a produção brasileira de calçados atingiu 808 milhões de pares em 2007, destacando o Brasil como um dos maiores produtores mundiais. Em 2004, a produção brasileira de calçados chegou a atingir a casa dos 900 milhões de pares, mas passou a reduzir anualmente chegando a 803 milhões de pares estimados em 2008.
Igualmente conforme a Abicalcados (2009), apesar da maior concentração de empresas e pessoal ocupado na produção de calçados estar localizada no estado do Rio Grande do Sul, considerado o berço do calçado no Brasil, a produção brasileira está gradualmente sendo distribuída para outros pólos. Estes estão localizados nas regiões Sudeste e Nordeste do país, sendo destacado o interior do estado de São Paulo (cidades de Jaú, Franca e Birigui), bem como estados emergentes como Paraíba, Ceará e Bahia. Há também crescimento na produção de calçados no estado de Santa Catarina (região de São João Batista) e em Minas Gerais (região de Nova Serrana e Belo Horizonte).
Os pólos calçadistas têm em comum a abundante disponibilidade de mão-de-obra qualificada, oferta de matéria-prima, tecnologia em processos e equipamentos que resultam na capacidade de produção dos mais variados tipos de calçados e com flexibilidade para atender de forma ágil as demandas na transição de uma temporada para outra.
Com relação à estrutura do setor calçadista, verifica-se uma grande variedade de fornecedores de matéria prima, máquinas e componentes, que, aliada à tecnologia de produtos e inovações, faz do setor calçadista brasileiro um dos mais importantes do mundo.
Em 2008, três estados representaram 88% das exportações brasileiras em US$: Rio Grande do Sul, Ceará e São Paulo.
Ainda no que se refere ao mercado mundial, durante a década de 80, observou-se o avanço das economias em desenvolvimento no domínio do mercado mundial de calçados, destacando-se principalmente a participação da China que é responsável pela maior produção e exportação de calçados no mundo (Rabelo de Souza, 2003).
Este fato pode ser explicado pelas estratégias adotadas pelos países desenvolvidos que vêm se concentrando em segmentos industriais mais especializados e de alta tecnologia, enquanto as economias em desenvolvimento se dedicam a segmentos que necessitam mais intensivamente de mão-de-obra barata.
Apesar da redução do volume exportado nos últimos anos, o Brasil tem se capacitado cada vez mais para exportar para diversos países dos diferentes continentes, fortalecendo sua importância no mercado calçadista mundial. Atualmente são mais de 140 países de destino, fornecendo 166 milhões de pares.
Considerando os dez maiores compradores de calçados brasileiros, nota-se que estes representam a importância de 73% das divisas geradas com os embarques para o exterior em 2008. Os Estados Unidos mantém a primeira posição como principal destino dos calçados brasileiros com uma representatividade de 25,7% nas divisas, com 484 milhões de dólares.
Tendências do comércio mundial de calçados
o        elevação dos valores negociados em todos os segmentos da indústria: couro, calçados e artefatos de couro;
o        liderança do segmento de calçados, principalmente dos produtos de cabedal de couro, apesar do maior crescimento relativo dos calçados de cabedal de plástico/borracha e têxtil;
o        concentração das exportações mundiais de calçados a partir de um grupo reduzido de países: predomínio dos países asiáticos, mas com forte presença da Itália e do Brasil;
o        concentração das importações mundiais de calçados nos EUA;
o        destaque da China e do Brasil no comércio mundial de calçados: aumento de participação da China e redução da participação do Brasil ao longo da década atual.
Oportunidades: Brasil é um forte produtor e competidor da indústria de couros
A indústria brasileira de calçados possui uma grande vantagem comparativamente a outros países: a existência de uma forte e consolidada indústria de couros, principal matéria-prima na confecção de calçados e bolsas.
A cadeia produtiva coureiro-calçadista é um dos grandes motores da economia nacional. O complexo industrial é formado pelos setores de curtumes, de componentes, de máquinas e de artefatos de couro. Trata-se de um negócio que movimenta receita superior a US$ 21 bilhões anuais, reúne 10 mil indústrias e emprega mais de 500 mil pessoas.
É importante ressaltar que existem vários curtumes artesanais, sem qualquer registro formal, com a produção voltada, basicamente, para os mercados regionais de calçados rústicos e artesanatos.
Ameaças: produtos de baixo custo (concorrência com a China) e de baixo valor agregado (setor informal da economia)
De acordo com o Relatório Setorial elaborado em setembro de 2008 pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e UNICAMP (Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas), o crescente deslocamento da produção mundial para países asiáticos, principalmente para a China, tem acompanhado a tendência de reorganização mundial da cadeia de produção, de comercialização e de distribuição de calçados. Nos países asiáticos, os grandes compradores têm encontrado fornecedores de produtos relativamente mais baratos. A China tem apresentado reduzido custo de mão-de-obra e economias de escala, com capacidade de atendimento a elevados lotes de pedidos a custos baixos. Ademais, tem mantido sua moeda nacional desvalorizada com relação ao dólar, estimulando exportações de grande parte da produção local de calçados.
No período 2000-2007, por exemplo, houve queda de participação brasileira nos valores importados de calçados por seu principal mercado consumidor (Estados Unidos): de 8,1%, em 2000, para 5,3%, em 2007, enquanto a China ocupava grande parte do mercado importador norte-americano, passando de 36,3%, em 2000, para 60,3%, em 2007. A comparação do comportamento dos preços médios dos calçados de cabedal de couro brasileiros e chineses importados pelo mercado norteamericano contribui para a compreensão do movimento ora analisado. Enquanto o preço médio dos calçados de couro brasileiros exportados para os Estados Unidos aumentou de US$ 11,4, em 2000, para US$ 17,8, em 2007, os preços médios dos calçados de couro chineses exportados para o mesmo mercado não somente se mantiveram em patamares bastante inferiores como também se elevaram relativamente menos, de US$ 5,4, em 2000, para US$ 7,1, em 2007. Esta diferença de preços certamente está relacionada aos reduzidos custos de produção atingidos pelos fabricantes chineses de calçados. Desta forma, o Brasil tem claramente perdido espaço para a China no maior mercado importador de calçados do mundo: os EUA.
Além da “ameaça chinesa”, um outro fator preocupante, em âmbito nacional, é a existência de inúmeros produtores e lojistas informais. Muitos desses produtores confeccionam bolsas e calçados de baixo valor agregado com preços abaixo dos praticados no setor formal da economia representando fortes concorrentes.


Loja de bolsas e calçados
Estrutura
De acordo com o documento como abrir seu negócio: loja de calçados, a estrutura básica deve contar com uma área mínima de 62m², que será distribuída entre o escritório, estoques de produtos, loja e pequena copa e banheiro para os Funcionários.
O arranjo físico da loja (caixas, vitrines, espelhos, assentos) deve ser feito levando em consideração o fluxo de vendedores e clientes inseridos no processo de vendas.
As vitrines, nesse tipo de comércio são peças fundamentais de atração de clientes. Geralmente é olhando a vitrine que o cliente decide se vai ou não entrar na loja e experimentar alguns pares. Os espaços indicados acima devem ser dotados de layout adequado, respeitando a movimentação dos clientes, conforme segue:
a. Exposição dos produtos: espaço dotado de expositores de calçados, de preferência em amplas vitrines de vidros voltadas para a área de trânsito de Pedestres;
b. Atendimento/Vendas: essa área deve ser ampla o suficiente para a alocação de cadeiras/sofás ou outras formas de assentos que possibilitem aos clientes provarem os calçados de seu interesse. Esse espaço será utilizado para que os vendedores abordem os clientes que entram na loja de calçados;
c. Estoque/Depósito: nesse espaço deverão estar dispostas as prateleiras que receberão os pares de calçados, em caixas, a serem comercializados;
d. Administrativo-financeiro: esse espaço é destinado à elaboração das tarefas administrativas e financeiras da loja de calçados, tais como fechamento do caixa, conciliações das vendas via cheque, dinheiro, cartões de crédito, crediário, contas a pagar, dentre outros. Também serão executados, nessas áreas, as tarefas de controle de estoques, compras e outras atividades de escritório. Não existe uma regra clara e objetiva para a definição da estrutura física necessária para instalação de uma loja de calçados.
Mas como em qualquer outro empreendimento, os departamentos deverão ser separados da melhor forma para que seja possível conseguir a maior produtividade possível de cada colaborador.
Além disso, a loja deverá causar uma boa impressão a todos que a visitam. Para que tudo funcione adequadamente é necessário um layout despojado, atraente e funcional.
Alguns pontos importantes a serem observados:
• Fachada: esse item é extremamente importante a ser elaborado, pois será um excelente meio de oferecer uma visão positiva da loja. Assim,a fachada deverá ser elaborada o mais adequado possível, visando com isto que o público veja a loja de calçados e ache a bastante interessante, sendo então um atrativo a mais na busca
de clientes.
• Entrada: a porta de acesso principal da loja de calçados deve facilitar ao máximo a entrada de pessoas ao seu empreendimento. Assim, a largura mínima deve comportar a passagem de cadeirantes e de outros clientes que sejam portadores de quaisquer necessidades especiais. Se a porta de acesso tiver que permanecer fechada, é melhor que seja de vidro, para que o cliente possa visualizar o interior da loja. A porta mais indicada é a de dupla face, com uma folha abrindo para dentro e outra para fora, com os avisos "empurrar / puxar" bem visíveis. Quem atende uma clientela feminina deve pensar na entrada e na circulação de carrinhos de bebê, evitando desníveis no piso.
• Espaço: normalmente, os espaços de uma loja de calçados, quaisquer que sejam as proporções, sempre parecerão apertados se os móveis ocuparem mais de 40% da área. Se a loja for pequena, existem algumas soluções engenhosas, como recursos de iluminação, pintura em cores claras e espelho, que aumentam a sensação de espaço e a luminosidade deve ser de preferência natural.
• Circulação: a área de circulação no interior da loja deverá ser estruturada, de preferência, com corredores amplos e planejados para que os clientes circulem na
direção que preferir, preservando sempre uma visão plena dos produtos.
• Vitrine externa: além de elemento da fachada, é onde se exibem produtos. Dá também uma idéia da personalidade da loja e é o primeiro contato do cliente com o interior da loja, que ele vê através do vidro.
• Prateleiras: as prateleiras deverão funcionar como um prolongamento da vitrine, buscando com isso ampliar o espaço para exposição dos produtos comercializados em outros ambientes.
• Caixa: o posicionamento do caixa deverá ser em um local estratégico, tanto em relação à facilidade de localização pelo cliente quanto de ser um ponto de observação para controlar o movimento da loja, evitando assim possíveis extravios de mercadorias e também manter um bom controle do atendimento pelos vendedores.


Loja de bolsas e calçados
Pessoal
Selecionar as pessoas que irão trabalhar na sua empresa, exige que considere cuidadosamente as habilidades específicas exigidas para cada tipo de atividade que desenvolverão. Na linha de vendas, por exemplo, é fundamental que empregue mão-de-obra qualificada, que apesar da facilidade em encontrar bons vendedores nunca é demais fazer uma reciclagem usando as diversas opções de treinamento.
Um campeão de vendas, saber ouvir, tem boa vontade, é persistente e flexível, criativo, ágil, prestativo e que tem iniciativa. Essas características podem ser desenvolvidas através de treinamentos periódicos, lembrando que não só os funcionários e gerentes devem ser treinados, mas também, o dono do empreendimento deve sempre se atualizar para se manter competitivo no mercado.
O quadro de funcionários de uma loja de bolsas e calçados irá variar de acordo com o tamanho do empreendimento. Apresenta-se abaixo o quadro de pessoal para uma loja de pequeno/médio porte, que deverá ser de aproximadamente 06 (seis) funcionários:
• Dois vendedores;
• Um estoquista;
• Um auxiliar administrativo;
• Um caixa;
• Um gerente.
Os vendedores, estoquista e o gerente deverão conhecer bem das mercadorias comercializadas na loja de bolsas e calçados. Ressalta-se ainda que o proprietário do negócio deverá estar presente em todas as operações da empresa, principalmente acompanhando a área de vendas e estoque, bem como a parte de gestão administrativo-financeira da empresa.
Recomenda-se ainda a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:
·        recrutamento e seleção,
·        treinamento de novos funcionários,
·        custos com demissões.


Loja de bolsas e calçados
Equipamentos
Os equipamentos implementados dependem da estrutura que vai ser montada variando de acordo com o processo e mecanismo de trabalho adotado. Dentre os principais equipamentos necessários para uma loja de bolsas e calçados, podemos destacar:
            Prateleiras;            Vitrine;            Balcão para atendimento geral;             Mostruário;             Máquina de calcular;             Máquina registradora ECF;             Microcomputador;             Impressora;             Cadeiras/sofás;             Espelhos;             Telefone;             Fax.
Basicamente são esses os itens principais que são requeridos em uma loja de bolsas e calçados. A parte de tecnologia não é tão expressiva, contudo é importante que o empreendedor invista na aquisição de um software que auxilie no controle de estoque, frente de caixa, contas a receber, crediário, contas a pagar, etc..


Loja de bolsas e calçados
Investimentos
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando, um retorno superior aquele investido, em um determinado período de tempo. O investimento que deve ser feito em um empreendimento varia muito de acordo com seu porte.
Considerando uma loja de pequeno porte, voltada para venda no varejo, montada numa área de 62m², será necessário um investimento de R$ 60mil, aproximadamente, que deverá girar em torno dos seguintes itens abaixo:
EQUIPAMENTOS PARA A AREA OPERACIONAL
1. Prateleiras - 8 – R$ 1.400,00
2. Vitrine - 3 – R$ 1.270,00
3. Balcão para atendimento - 2 – R$ 800,00
4. Cadeiras – 15 – R$ 2.250,00
5. Espelhos – 4 – R$ 800,00
6. Máquina de calcular portátil – 6 – R$ 150,00
7. Máquina registradora - 1 – R$ 1.250,00
8. Microcomputador – 3 – R$ 3.900,00
9. Impressoras- 1- R$ 600,00
10. Aparelhos de ar condicionado- 2- R$ 1.500,00
Total Equipamentos........................R$ 13.920,00
MOBILIÁRIO PARA A ÁREA ADMINISTRATIVA
1. Microcomputador – 2 - R$ 2.600,00
2. Impressora laser – 1 - R$ 600,00
3. Mesa - 2 - R$ 500,00
4. Cadeira – 6 - R$ 900,00
5. Fax – 1 - R$ 450,00
6. Telefone – 2 - R$ 100,00
7. Aparelho de ar condicionado-1- 750,00
Total Mobiliário..................... R$ 5.900,00
TOTAL DE EQUIPAMENTOS/MOBILIÁRIO - R$ 19.820,00
Na parte do imóvel, o montante a ser investido em reforma e adequação às necessidades da empresa é extremamente variável, pois dependerá do material de construção que será empregado, bem como o espaço a ser utilizado. No entanto, como deve ser uma estrutura com um visual bastante chamativo, o custo nesta área irá girar entre R$ 20.000,00 a R$ 40.000,00.
Os valores acima relacionados são apenas uma referência para constituição de um empreendimento dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário saber exatamente quais produtos serão oferecidos pela loja e qual o seu porte. Nesse sentido, aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir esse negócio, a realização de levantamento mais detalhado sobre os potenciais investimentos depois de elaborado seu plano de negócio (para elaboração do plano de negócio procure o Sebrae do seu estado).
Além disso, os valores acima irão variar conforme a região geográfica que a loja irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo de mobiliário escolhido, etc.


Fonte:

http://www.sebrae.com.br/

Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

quinta-feira, junho 02, 2011

Como Abrir - Montar uma Loja de bijuterias infanto-juvenis

Loja de bijuterias infanto-juvenis
Apresentação do Negócio
A palavra bijuteria vem do francês “bijouterie” que significa jóia. As bijuterias começaram sendo usadas como amuletos de proteção pessoal, o seu uso não fazia distinção social nem econômica. A bijuteria surgiu na Europa por volta do Século XVII, sendo réplicas de jóias que eram usadas por aqueles que não tinham recursos para adquirir as peças originais.

As bijuterias conquistam um público cada vez maior devido ao preço acessível e a variedade oferecida pelas lojas nos últimos anos como: colares, pulseiras, brincos e anéis, entre outros adereços que conquistaram o status de acessórios de moda e passaram a ser utilizados também por pessoas com maior renda.

A história conta ao longo do tempo que o ser humano desde os primórdios da espécie, sempre adicionou adornos como parte integrante de seu estilo de vestir. Em alguns casos este processo tinha origem mística, de proteção ou simplesmente como enfeite de embelezamento.

Com o passar dos tempos os adornos passaram a exercer fascínio sobre as mulheres e também homens. As jóias causavam deslumbramento e as bijuterias eram relegadas a segundo plano.

No entanto, com o passar do tempo e com as mudanças culturais, econômicas e sociais, houve uma mudança nos conceitos dos consumidores. Surgiram então novos hábitos de consumo, aumentando o consumo de bijuterias sem muita distinção de classes sociais, inclusive pelo público infanto-juvenil.

Na tendência desse novo cenário, as bijuterias foram ganhando seu espaço no mercado fascinando crianças, jovens e adultos.

Atualmente é indiscutível a presença das bijuterias na moda contemporânea e as peças artesanais se tornaram adereços personificadores de estilos e diferenciação cultural, com grande acentuação no público infanto-juvenil. Para esse público – infanto-juvenil – os pais inicialmente “compõem” o visual de seus filhos, mas rapidamente são os próprios filhos que escolhem o que vão usar.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

Uma loja de bijuterias infanto-juvenil deverá ser concebida com visão profissional, desde o seu projeto embrionário, o que irá requerer uma avaliação objetiva sobre a forma de atuação, bem como as expectativas comerciais que esse tipo de empreendimento requer. Sendo assim será necessário que seja montado um plano de negócio. E para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.
 
Como Abrir - Montar uma Loja de bijuterias infanto-juvenis
Mercado
O mercado formal brasileiro de bijuterias e folheados movimenta, atualmente, cerca de R$ 230 milhões por ano, divididos igualmente entre os segmentos de bijuterias montadas e de artigos folheados, segundo estimativas do Sindicato do Comércio Varejista de Jóias, Bijuterias, Gemas, Pedras Semi-preciosas, Presentes, Adornos e Relógios de São Paulo (SINDICOM/SP).
De acordo com Vera Masi o mercado de bijuterias no Brasil em 2011 tem potencial para crescer cerca de 18%, pois é dinâmico e vem crescendo significativamente nos últimos cinco anos.
 
Esse crescimento no mercado se deve ao crescimento no uso da bijuteria.
 
Houve um aumento no número de fábricas de bijuterias e de lojas que revendem esse produto. A qualidade do produto também melhorou significativamente. Hoje os consumidores podem optar por uma ou outra loja, o que provoca uma concorrência sadia e boa para o mercado.
 
A área de produção de bijuterias tem um mercado bastante interessante, já que os designers mais criativos estão no Brasil e na França.
 
O mercado de bijuterias, segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos – IBGM, no ano de 2009 o setor faturou US$ 4 bilhões de dólares, incluindo exportação, sendo que deste montante US$ 360 milhões são provenientes de vendas de folheados e bijuterias no mercado interno. Esta informação demonstra uma grande possibilidade de crescimento, já que o faturamento tem tido um crescimento médio na ordem de 50% de um ano para outro.
 
Portanto, o mercado de loja de bijuterias oferece possibilidade de ingresso de novos empreendedores. No entanto tais empreendedores devem ingressar com disposição e muito profissionalismo.
 
Como Abrir - Montar uma Loja de bijuterias infanto-juvenis
Estrutura
O tamanho da estrutura varia de empresa para empresa, segundo o interesse e expectativa do empreendedor, no entanto deverá se atentar a disponibilização de espaços específicos para que a comercialização se dê da melhor forma possível, em um ambiente agradável, bem iluminado e de fácil movimentação dos clientes, além é claro de um espaço reservado para o desenvolvimento das atividades administrativas, estoques, etc..
 
Os espaços indicados acima devem ser dotados de lay-out adequado, respeitando a facilidade de movimentação, conforme segue: 
a)    ADMINISTRATIVA – este espaço deverá ser dotado de mobiliário (mesas, cadeiras), microcomputadores, dentre outros. Devem estar alocados organizadamente, possibilitando o desenvolvimento das atividades de escritório.
 
b)    VENDAS – este espaço deverá ser dotado de vitrines com vidros amplos e sempre limpos, e com estantes, para que os clientes possam visualizar todos os produtos que a empresa comercializa.
 
 
Loja de bijuterias infanto-juvenis
Pessoal
O quadro de pessoal irá depender das perspectivas e expectativas do empreendedor, já que estes elementos são inerentes de cada empresário.
 
Segue abaixo um quadro mínimo entendido como viável para o início das atividades:
a)    04 pessoas na área de vendas, seja varejo ou atacado. Estas pessoas podem convergir também para possível comercialização de televendas;
b)    02 pessoas na área administrativa.
 
Com este quadro mínimo acredita-se que seja viável iniciar o processo de vendas de bijuterias da loja.
 
É importante que o proprietário esteja presente em todos os momentos e atividades da empresa, principalmente as inerentes a parte administrativo-financeira, sem contudo esquecer a área de vendas.
 
Deve-se atentar também ao Caixa, que como se percebe não foi feito nenhuma menção sobre quem atuará neste setor, isto porque como se trata de um início poder-se-á utilizar as próprias pessoas da área de vendas para esta atividade. Mas, caso seja possível, o proprietário poderá assumir.
 
Loja de bijuterias infanto-juvenis
Equipamentos
Os principais equipamentos para iniciar uma loja de bijuterias infanto-juvenil são os seguintes:
a)    Balcão e vitrine;
b)    Prateleiras;
c)    Saquinhos e tubos transparentes para exposição de produtos pequenos;
d)    Embalagens comuns e para presentes;
e)    Telefone;
f)     Máquina de calcular;
g)    Máquina ECF;
h)   Mesas;
i)     Cadeiras;
j)      Microcomputadores;
k)    Impressora;
l)     Fax;
m) Telefone;
n)   Acesso a internet;
o)    Máquina autenticadora.
  
Como Abrir - Montar uma Loja de bijuterias infanto-juvenis
Investimentos
O investimento estimado para montar uma loja de bijuterias infanto-juvenil, de porte médio, deverá girar em torno do que segue abaixo:
a) Balcão em tubo de vidro treliça, com porta de correr – 04 - R$ 2.500,00
b) Vitrine com rodízio e altura de 1m e comprimento de 1,20m – 04 - R$ 2.800,00
c) Prateleiras do tipo faixa de gôndola para aparar e delimitar espaço entre as mercadorias – 20 - R$ 8.000,00
d) Armário de aço com gavetas – 05 - R$ 2.000,00
e) Mesas para escritório – 03 - R$ 500,00
f) Cadeiras – 09 - R$ 1.350,00
g) Microcomputadores – 04 - R$ 4.200,00
h) Impressora – 02 - R$ 1.200,00
i) Fax – 01 - R$ 450,00
j) Telefone – 04 - R$ 200,00
k) Máquina de ECF – 01- R$ 1.250,00
l) Embalagens para os produtos vendidos:
a. Saco plástico autocolante 8cm x 8cm – 10/100 - R$ 65,00
b. Saco plástico autocolante 15cm x 28cm – 10/100 - R$ 105,00
c. Saquinho adesivo 5cm x 7cm - 10/100 - R$ 25,00
Total dos equipamentos e acessórios – R$ 25.645,00
Observações:
1. Nos valores indicados para o investimento não está previsto o custo do software a ser utilizado na execução dos serviços da loja de bijuterias infanto-juvenil, já que a opção por um ou outro software irá variar bastante, tanto no que se refere o fabricante quanto ao resultado final esperado.
2. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição do imóvel escolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado, nem mesmo está considerado o valor do aluguel mensal.
3. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa do investimento necessário, podendo variar de acordo com a qualidade, estilo, local de aquisição, dentre outras variáveis.
4. No investimento citado acima não consta o valor referente à aquisição de mercadorias para iniciar uma loja de bijuterias infanto-juvenil deverá girar na ordem de R$ 65.000,00.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.
 

Como Abrir - Montar uma Loja de açaí

Loja de açaí
Apresentação do Negócio

O negócio de loja de açaí está relacionado à alimentação saudável, qualidade de vida das pessoas e praticidade da alimentação rápida.

O açaí é uma frutinha roxa, semelhante à jabuticaba, retirada em cachos da palmeira conhecida como açaizeira. É natural do Norte do Brasil, com grande incidência no estado do Pará, recebendo o nome científico de “Euterpe Oleracea Mart”, pertencente à família “Arecaceae”. É uma fonte rica em minerais como: ferro, cálcio, fósforo e algumas vitaminas.

O extrato do açaí também é utilizado na área de cosméticos e de estética, em razão da riqueza de vitaminas que são antioxidantes naturais promovendo uma ação bio-protetora sobre a pele e prevenindo o envelhecimento cutâneo.

O açaí é um alimento muito importante na mesa dos habitantes da região norte do país e o seu consumo data dos tempos pré-colombianos. Foi introduzido no mercado nacional durante os anos oitenta, do século passado.

O uso e consumo de derivados da fruta originária da região norte do Brasil virou mania entre malhadores porque vale por uma refeição. Rica em minerais e vitaminas, é também muito calórica e deve ser evitada pelos sedentários. É um ótimo repositor de perdas energéticas, por isso é mais indicado para consumo depois de atividades físicas.

Antes de decidir aproveitar os valores nutritivos desta fruta escura de sabor terroso, é bom saber que Açaí é calórico, logo engorda. Pessoas sedentárias, que não praticam atividades físicas com regularidade, correm o risco de ampliar a silhueta. E mesmo os desportistas precisam tomar certos cuidados.

O açaí pode ser consumido na forma de bebidas, doces, geléias e sorvetes. A forma tradicional na região amazônica é tomar o açaí gelado com farinha de mandioca ou tapioca, entretanto, há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão, e até mesmo, os que preferem o suco com açúcar. Nas demais regiões do país o açaí é preparado a partir da polpa da fruta congelada, batida no liquidificador com xarope de guaraná, formando uma pasta parecida com sorvete, podendo adicionar frutas e cereais, sendo conhecido popularmente como açaí na tigela.

O Açaí na tigela é uma tradição que começou na praia, indo depois para as academias e para as ruas. Começou com esportistas e acabou sendo consumida por pessoas preocupadas com a saúde, que procuram alimentação natural, saudável e energética.

A exploração do açaí é de fundamental importância para as economias dos estados do Pará, Maranhão, Amapá, Acre e Rondônia, especialmente para o primeiro e o terceiro, pois responde pela sustentação econômica das populações ribeirinhas. A importância socioeconômica do açaizeiro decorre, portanto, do seu enorme potencial de aproveitamento integral de matéria-prima. O principal aproveitamento é a extração do açaí, mas as sementes (caroços) do açaizeiro são aproveitadas no artesanato e como adubo orgânico. Por sua alta lucratividade, quiosque ou carrinho de açaí vêm tornando-se tendência dentro e fora de centros comerciais.

A comercialização da polpa do açaí vem crescendo na Região Amazônica, no mercado nacional e até mesmo no internacional, onde o produto passou a ocupar lugar de destaque entre os consumidores de polpas de frutas.

Um projeto que está ajudando a formar uma classe média rural, no interior do Pará, é um dos exemplos mais marcantes de como os produtos provenientes de atividades sustentáveis estão conquistando parcelas cada vez maiores de consumidores em todo o mundo. Com apenas três anos de existência, a Cooperativa Agroindustrial de Trabalhadores e Produtores Rurais de Igarapé-Miri (Coopfrut), teve que ampliar a capacidade de produção de sua fábrica para atender a crescente demanda pelo açaí.

O chamado Projeto Açaí tem o objetivo de garantir mercado para os produtores rurais, criando a consciência do aproveitamento dos recursos naturais dentro do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com Ailton Lima, do Poemar, uma sociedade civil que viabiliza as ações do Poema - Programa Pobreza e Meio Ambiente, da Universidade Federal do Pará.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender? 
 
Como Abrir - Montar uma Loja de açaí
Mercado
Estima-se que as atividades de extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro são responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e geram anualmente mais de R$ 40 milhões em receitas, fundamentalmente para as economias nos estados de maior produção. A partir de 1992, quando foi atingido o ápice das exportações de palmito, a produção de frutos de açaizeiro experimentou crescimentos anuais significativos, em função do aumento da competitividade da coleta de frutos, motivado por melhorias nos preços, e do aumento da fiscalização, evitando a destruição maior dos açaizais. A produção de frutos de açaizeiro no estado do Pará cresceu de 92.021 toneladas em 1997, para 122.322 toneladas em 2002, com um aumento de quase 33%. Em 2003, a produção foi de 160.000 toneladas.

Com a expansão do consumo do açaí, os ribeirinhos, nos últimos anos, têm diminuído a extração e venda de palmito para as indústrias processadoras e concentraram as suas atividades na coleta e venda de frutos, cuja valorização teve efeito econômico e ecológico positivo sobre a conservação de açaizais.

A partir da década 1990, com o aumento da pressão internacional para a preservação da Amazônia, os produtos florestais não-madeireiros ganharam importância como alternativa para evitar desmatamentos e queimadas. Essa exposição da Amazônia, na mídia mundial, chamou a atenção para diversos frutos regionais, como o guaraná, cupuaçu, açaí, pupunha e o bacuri, entre os principais, que tiveram forte crescimento no mercado nacional e atraíram o interesse do mercado internacional.

O PRODEX – Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo, contribuiu, nos últimos anos, para consolidar o manejo de açaizais nativos como a principal atividade. Os grandes interesses pela cultura e por esses recursos, fizeram com que a área manejada e de cultivo passasse de 9.223 hectares, em 1996, para 18.816 hectares, em 2002, tanto para produção de frutos como para extração de palmito, atendendo mais de 5 mil produtores, dos quais 92,1% são do estado do Pará. O forte crescimento do mercado de fruto de açaí tem sido o indutor dessa expansão.

A concentração de açaizeiro no estuário amazônico, com a área estimada em 1 milhão de hectares, torna a espécie um componente da floresta nativa, formando maciços de açaizais naturais. Em decorrência da facilidade de extração de seus frutos, a espécie permite à indústria instalada na região o abastecimento seguro e fácil, com custo baixo da matéria-prima e do transporte. Ao mesmo tempo, possibilita o aproveitamento permanente das áreas de várzea e igapó, exploradas, anualmente, com o cultivo do arroz e cana-de-açúcar, evitando, dessa maneira, o abandono dessas áreas e a sua transformação em capoeira desprovida de espécies valorizadas, fato bastante comum na agricultura itinerante regional.

O mercado regional é muito forte, por ser importante na alimentação diária das populações locais, pelos seus altos valores nutricionais e de unânime preferência popular por seu singular paladar. Em Belém é estimada a existência de mais de 3 mil pontos de venda de açaí, comercializando diariamente 120 mil litros, atendendo, basicamente, as populações de baixa renda.

No Pará, o consumo vem aumentando no decorrer dos anos, como conseqüência do processo de congelamento utilizado pelo consumidor, que faz com que o produto seja consumido durante todo o ano.

A demanda pelo açaí fora da região norte também está em alta, com o produto tendo boas possibilidades de mercado, principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiás e na Região Nordeste. No Rio de Janeiro, o açaí é oferecido nas praias e se tornou muito popular entre os adeptos da "cultura da saúde" e entre os freqüentadores de academias. A estimativa é que no Rio de Janeiro sejam consumidas 500 toneladas/mês, em São Paulo 150 toneladas/mês e nos outros estados em torno de 200 toneladas/mês.

Esses dados permitem estimar um crescimento de consumo nas demais regiões brasileiras, onde o produto ainda não é muito difundido, mas tende a tornar-se popular, impulsionado pelas redes de franquias do setor.

Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho o segmento de comércio varejista de alimentos, fumos e bebidas alcançou em novembro de 2010 um estoque de 557.962 empregos formais, representando uma evolução de 17,59%, relativo a janeiro de 2007.

Em meio a toda essa evolução do setor, conclui-se que os próximos anos serão de crescimento, ampliando cada vez mais as oportunidades para o empreendedor que desejar estabelecer-se com o negócio de loja de açaí.  

Como Abrir - Montar uma Loja de açaí
Estrutura
A estrutura de uma loja de açaí é bastante simples, composta basicamente por uma área de atendimento, guarda de estoque, área de produção, além de um pequeno escritório para administração.

A área de atendimento é vital para o sucesso do empreendimento, por isso deve merecer um cuidado maior do empreendedor. A característica do local a ser instalada a loja define o tipo de construção. Se for loja de rua deve contar com acesso fácil e amplo. O local de pedido deve permitir o atendimento rápido das pessoas, sem filas ou outros dificultadores. O espaço para as mesas deve ter amplitude suficiente para a quantidade de público estimada, com alguma possibilidade de ampliação futura. O local deve ser protegido de intempéries, mas deve ser arejado e claro. Se for ambiente interno deve-se atentar para as cores, que não devem ser muito carregadas e preferencialmente, devem contar com decoração temática, relacionada à natureza.

A área de produção deve ser limpa e organizada, condizente com um negócio relacionado com a saúde e bem-estar das pessoas.

Os estoques podem ficar em área anexa ao espaço destinado à produção, porém, sem risco de contaminação.

O escritório da administração pode ser pequeno, bastando um espaço suficiente para a realização das atividades básicas de relacionamento com fornecedores, registros e controles sobre o negócio.

Uma pequena loja de açaí necessita de uma área mínima de 30 m2 . Quando estiver situada em centro comercial ou shopping, as mesas e cadeiras ficam localizadas no espaço do condomínio, porém, quando for loja de rua haverá necessidade de ambiente para mesas e cadeiras da própria loja. 
 
Loja de açaí
Pessoal
A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do empreendimento, para uma loja de açaí de pequeno porte pode-se começar com dois atendentes e um auxiliar para a limpeza.

Os colaboradores devem ter as seguintes competências, que devem ser focadas durante o processo de seleção e contratação:

- Atendentes: Esse profissional além de conhecer as características de cada produto, seus fatores nutricionais, forma de preparo, manejo, cuidados com higiene e limpeza, deve ter facilidade de comunicação, boa postura pessoal, ser capaz de dispensar atendimento de excelência ao cliente e gerar confiança para estabelecer o processo de venda.

- Auxiliares de limpeza: Devem saber manusear equipamentos, além de demonstrarem interesse e comprometimento com a qualidade dos serviços prestados, higiene e limpeza.

A apresentação pessoal dos empregados da loja também e fator vital nesse negócio, portanto, é necessário fornecer fardamento e dar atenção especial à limpeza, asseio e higiene das pessoas e instalações.

É necessário cuidado especial com o manejo dos alimentos e com a temperatura de conservação, para evitar prejuízos e garantir o fornecimento de produtos de qualidade ao cliente.

Investir constantemente no aperfeiçoamento dos colaboradores através de cursos, palestras, workshops que são oferecidos no mercado, ou em atividades de desenvolvimento realizadas na própria empresa, deve ser preocupação permanente do empreendedor.

O empresário deverá participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.

O SEBRAE da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e o treinamento adequado.  

Loja de açaí
Equipamentos
São necessários os seguintes móveis e equipamentos:

Mobiliário para a área administrativa
- Cadeiras 4 – R$ 400,00;
- Estante/armário 1 – R$ 350,00;
- Impressora 1 – R$ 300,00;
- Mesas 1 – R$ 350,00;
- Microcomputador completo 1 – R$ 1.600,00;
- Telefone 2 – R$ 100,00;
Total mobiliário: R$ 3.100,00.

Equipamentos e tecnologia para a loja
- Computadores 2 – R$ 2.000,00;
- Impressora de cupom fiscal 2 – R$ 1.580,00;
- Gaveteiro para guardar numerário 2 – R$ 460,00;
- Balcão de atendimento 1 – R$ 7.200,00;
- Cadeiras 2 – R$ 200,00;
- Máquina de açaí expresso 1 - R$ 7.500,00;
- Balança eletrônica 1 – R$ 600,00;
- Balcão frigorífico 1 – R$ 1.800,00;
- Bancada de inox 1 – R$ 1.300,00;
- Estantes 3 – R$ 3.000,00;
- Fardamento 6 – R$ 900,00;
- Freezer 3 – R$ 5.200,00;
- Ilha para congelados 1 – R$ 3.490,00;
- Mesa de apoio 1 – R$ 100,00;
- Utensílios para corte, limpeza e acondicionamento – R$ 500,00;
- Veículo utilitário usado – a critério do empreendedor 1 – R$ 24.000,00.
Total dos equipamentos: R$ 53.730,00. 
 
Loja de açaí
Investimentos
Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:
- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis, equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;
- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decoração, honorários profissionais e outros;
- capital de giro – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, despesas de manutenção e outros.

Para uma atividade de loja de açaí de pequeno porte o empreendedor deverá dispor de aproximadamente R$ 100.330,00 para fazer frente aos seguintes itens de investimento:
- Mobiliário para a área administrativa – R$ 3.100,00;
- Reforma e/ou adaptação de instalações – R$ 20.000,00;
- Equipamentos e tecnologia – R$ 53.730,00;
- Despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc. - R$ 3.500,00;
- Capital de giro para suportar o negócio nos primeiros meses de atividade – R$ 20.000,00.  

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.
 

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para pesca

Loja de artigos para pesca
Apresentação do Negócio
Não é história de pescador! O Brasil possui 8.500 quilômetros de costa marítima, 15 mil quilômetros de rios navegáveis, três grandes bacias hidrográficas (Amazônica, São Francisco e Prata) e os complexos Tocantins - Araguaia, Paraná - Rio Grande e Pantanal. Tudo isso sem, contar que a opção energética brasileira, baseada na geração feita por meio de hidrelétricas, contribui para a formação de grandes reservatórios de água, ideais para a prática da pesca amadora. Somente em lagos e barragens produtores de energia, o país possui 5,5 milhões de hectares de lâminas d´água. Toda essa extensão lacustre, fluvial e marítima proporciona ao país a maior e a mais variada fauna aquática do mundo, com mais de seis mil espécies catalogadas de peixes.
Ou seja, o Brasil possui uma situação invejável para o desenvolvimento da pescaria. Embora ainda esteja muito aquém de seu potencial, a pesca amadora no país exibe um crescimento vertiginoso e já representa uma importante fonte de negócios.
O ato de pescar tem origens pré-históricas, quando o homem buscava o peixe para se alimentar. Com o avanço da civilização humana, este hábito tornou-se fonte de lazer e diversão. A pesca recreativa, por hobby ou por esporte, que utiliza apenas vara, linha e anzol, está entre as atividades de integração social mais difundidas no mundo, promovendo a confraternização de amigos e familiares. A atividade também constitui um relevante segmento do setor turístico, estimulando a organização de viagens, excursões e pacotes turísticos exclusivos.
Atualmente, a pesca amadora já evoluiu para a pesca esportiva, com a promoção de regras e competições. A prática do pesque e solte, quando o pescador solta o peixe vivo na água após fisgá-lo, ganhou a adesão dos praticantes ecologicamente corretos. Com isso, os pescadores saem para pescar apenas por lazer, atentos para a manutenção do meio ambiente e para a preservação das espécies.
A proliferação do serviço de pesque-pague, inclusive alguns encravados nas grandes metrópoles, também deu novo ânimo ao setor. O hobby satisfaz a necessidade dos cidadãos urbanos de fugir da correria da vida moderna e de ter mais contato com a natureza, além de se constituir em uma atividade prazerosa e relaxante.
Alguns pescadores mais empreendedores aproveitam este ótimo momento para vender seu peixe. Uma excelente alternativa é montar lojas de venda de artigos para pesca. Além de prestar assessoria aos clientes, a loja pode oferecer varas, molinetes, iscas, bolsas térmicas, coletes, anzóis, linhas, lanternas, bolsas e centenas de acessórios e bugigangas que enchem os olhos dos praticantes do hobby.

Para fisgar mais clientes, a loja pode expandir o seu portifólio de produtos e também oferecer itens para camping, esportes náuticos, cutelaria e vestuário. Desta forma, o empreendedor diversifica a sua clientela e reduz o risco do negócio.

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para pesca
Mercado
Apesar de todo o potencial brasileiro para a produção de pescado, a indústria pesqueira nacional só consegue produzir um milhão de toneladas de pescado - metade da produção chilena e 27 menos do que a produção peruana.
Felizmente, esse fraco desempenho da pesca comercial não se repete na pesca amadora. A pesca esportiva nacional movimenta anualmente cerca de um bilhão de reais e é responsável por 200 mil empregos diretos e indiretos no país. O setor mostra a sua força e cresce a taxas constantes de 30% ao ano. Porém, um crescimento ainda longe de seu imenso potencial.
O estado de São Paulo já possui 450 clubes de pescas de todos os estilos, onde o pescador paga para pescar. O turista, quando sai para pescar, gasta em média oito vezes mais do que o turista comum. O setor já atrai a atenção das emissoras de TV, que reservam espaço para programas exclusivos de pesca, além de reportagens especiais sobre pescarias e serviços. O mesmo ocorre com editoras que produzem revistas especializadas com dicas para pescadores.
Segundo a Embratur – Empresa Brasileira de Turismo – mais de seis milhões de brasileiros já podem ser considerados pescadores contumazes. Desses, cerca de 250 mil são pescadores licenciados. Estes números são muito menores do que os 35 milhões de praticantes de pesca nos Estados Unidos, que gastam por volta de US$ 60 bilhões na modalidade por ano. Só o estado da Flórida movimenta cerca de US$ 9 bilhões por ano, mesmo valor faturado pelo Canadá na atividade.
Algumas diferenças entre o mercado brasileiro e o internacional devem ser ressaltadas. A legislação norte-americana é bem mais rígida em relação à preservação e conservação do meio ambiente, assim como a estrutura fiscalizatória e arrecadatória do setor é bem mais eficiente. Desta forma, é possível preservar as espécies de peixes e estimular o setor, gerando receita ao governo e infra-estrutura de apoio, como portos, rodovias e aeroportos. Os pescadores nacionais ainda sofrem com as deficiências de nossa estrutura de apoio ao turista.
Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações de pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumas sugestões:
• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairro, para quantificação do mercado alvo;
• Pesquisa a guias especializados e revistas sobre pesca. Trata-se de um instrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionando concorrentes por bairro, faixa de preço e especialidade;
• Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;
• Participação em seminários especializados.
 
Loja de artigos para pesca
Estrutura
Para uma estrutura mínima com um ponto comercial, estima-se ser necessária uma área de 50 m2, com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio. Os ambientes podem ser divididos em área para a exposição de produtos, escritório e área para pequenos reparos.
É conveniente que o espaço de vendas possibilite o auto-atendimento do cliente. O empreendedor deve planejar o mostruário de produtos no começo da loja, com gôndolas, prateleiras e araras, em ambiente arejado, limpo, claro e dentro das normas de segurança pré-estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.
Também deve haver espaço para um balcão vitrine e atendimento pelo vendedor. Este balcão serve para exposição e venda de objetos e acessórios, além de permitir a demonstração de produtos.
É importante que as vitrines externas permitam a maior transparência para o interior da loja e que exponham, de forma organizada, uma boa variedade de produtos.
O escritório destina-se ao atendimento a clientes especiais e fornecedores, além de funcionar como local de trabalho do proprietário. Deve ser composto por uma mesa de trabalho, cadeiras e microcomputador.
O local de trabalho deve ser limpo e organizado. O piso, a parede e o teto devem estar conservados e sem rachaduras, goteiras, infiltrações, mofos e descascamentos. O piso deve ser de alta resistência e durabilidade, além de fácil manutenção. Cerâmicas e ladrilhos coloridos proporcionam um toque especial, enquanto granito e porcelanato oferecem luxo e sofisticação ao ambiente.
As paredes devem ser pintadas com tinta acrílica. Tons claros são adequados para ambientes pequenos, pois proporcionam a sensação de amplitude. Texturas e tintas especiais na fachada externa personalizam e valorizam o ponto.
A utilização de forros de gesso proporciona a criação de diferentes efeitos de iluminação. Sancas com lâmpadas embutidas podem iluminar indiretamente o ambiente, ao mesmo tempo em que focos direcionados a vitrines e prateleiras destacam os produtos. Sempre que possível, deve-se aproveitar a luz natural. No final do mês, a economia da conta de luz compensa o investimento. Quanto às artificiais, a preferência é pelas lâmpadas fluorescentes.
Profissionais qualificados (arquitetos, engenheiros, decoradores) poderão ajudar a definir as alterações a serem feitas no imóvel escolhido para funcionamento da loja, orientando em questões sobre ergometria, fluxo de operação, design dos móveis, iluminação, ventilação, etc.  

Loja de artigos para pesca
Pessoal
O fator humano é fundamental para o sucesso de uma loja de artigos para pesca. Contar com profissionais qualificados e comprometidos deve estar no topo da lista de prioridades do empreendedor.
O número de funcionários da loja vai variar de acordo com seu o tamanho. Em geral, uma pequena loja pode contar com três vendedores, além do empreendedor. Suas atribuições são:
• Empreendedor: responsável pelas atividades administrativas, financeiras, de controle de estoque e da comercialização. Deve ter conhecimento da gestão do negócio, do processo produtivo e do mercado. Precisa manter contato com fabricantes de peças, gostar de pescar e acompanhar as últimas tendências do setor;
• Vendedor: responsável pelo atendimento aos clientes e venda dos produtos. Suas principais qualidades devem ser:
o Conhecer em profundidade os produtos oferecidos;
o Entender as necessidades dos clientes;
o Conhecer a cultura e o funcionamento da empresa;
o Conhecer as tendências do mercado;
o Desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes;
o Transmitir confiabilidade e carisma;
o Atualizar-se sobre as novidades do segmento;
o Zelar pelo bom atendimento após a compra.
Normalmente, a loja funciona em horário comercial de 10h00 às 18h00. Lojas situadas em shopping centers seguem o horário do centro comercial, normalmente de 10h00 às 22h00. Sábados e domingos são dias de grande faturamento. Dependendo do movimento e da época do ano, pode ser necessária a ampliação do horário de funcionamento, exigindo a contratação temporária de mais vendedores. Esta expansão do negócio precisa ser planejada conforme o aumento do faturamento.
O movimento também aumenta nas semanas que antecedem feriados e férias escolares, normalmente quando os pescadores compram os equipamentos necessários para a pescaria. O empresário deve se preparar para este possível aumento de fluxo na loja.
O atendimento é um item que merece uma atenção especial do empresário, visto que nesse segmento de negócio há uma tendência ao relacionamento de longo prazo com os clientes. E os clientes satisfeitos ajudam na divulgação da loja para novos clientes.
A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui os custos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintes competências:
• Capacidade de percepção para entender e atender as expectativas dos clientes;
• Agilidade e presteza no atendimento;
• Capacidade de apresentar e vender os serviços da loja;
• Motivação para crescer juntamente com o negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores nessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.
O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados. 
 
Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para pesca
Equipamentos
Os materiais básicos para a instalação de uma loja de artigos para pesca são:
• Vitrines, gôndolas e araras;
• Balcão vitrine;
• Móveis e materiais de escritório;
• Telefone;
• Aparelho de fax;
• Microcomputador;
• Impressora;
• Armários com escaninhos;
Ao fazer o layout da loja, o empreendedor deve levar em consideração a ambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Na área externa, deve-se atentar para a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.
Segue link de máquinas e equipamentos fornecidos pela Abimaq:
http://www.datamaq.com.br/Sebrae/ListOfFromToInstallation.aspx?partnerCode=1&partnerInstallation=LOJA DE ARTIGOS PARA PESCA
 
Loja de artigos para pesca
Investimentos
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento. Uma loja de artigos para pesca, estabelecida numa área de 50 m², exige um investimento inicial estimado em R$ 50 mil, a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:
• Vitrines, gôndolas, armários e araras: R$ 5.000,00;
• Balcão vitrine: R$ 2.000,00;
• Móveis e materiais de escritório: R$ 2.000,00;
• Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora: R$ 6.000,00;
• Estoque inicial: R$ 35.000,00.
Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que o empreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no Sebrae.
  
Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.
 

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para bebês

Loja de artigos para bebês
Apresentação do Negócio
Uma loja de artigos para bebês deve oferecer uma grande variedade de artigos, desde o enfeite na porta da maternidade até fraldas, móbiles musicais e acessórios para o berço, bichinhos de pelúcia, poltronas de automóvel, roupas das mais variadas, sapatos, mantas, lençóis, cobertores, edredons e travesseiros, materiais de higiene, produtos de puericultura leve (chupetas, conjuntos de escovas e pente, mordedores, mamadeiras, jogos de prato e talheres e etc), de puericultura pesada (carrinhos, andadores, banheiras), lembrancinhas, produtos para alimentação do bebê, até acessórios para auxiliar a mãe na amamentação.

Nesse universo moderno, onde as mulheres ocupam um espaço especial, encontra-se um valiosíssimo segmento para os produtos de conveniência, que se propõe pelo menos atenuar os problemas e desafios das mães, para equilibrar a rotina diária. Alimentos congelados, serviços de delivery, compras pela internet, escolinha para bebês a partir dos seis meses de idade, dentre outros são produtos e serviços que tem conquistado cada vez mais adeptas entre as mulheres mais ocupadas, especialmente aquelas que têm jornada dupla: mãe e trabalhadora.

Uma grande novidade nesse mercado é a locação de artigos para bebês. Hoje se aluga uma infinidade de aparelhos e acessórios, desde carrinhos até bombas especiais para a retirada do leite. Uma das vantagens da locação é a economia, as mães não precisam mais gastar comprando todos os acessórios, podem alugar os equipamentos apenas pelo tempo necessário, evitando problemas de adaptação dos bebês, até espaço físico para guardá-los em casa. Há a possibilidade de alugar quase 2.000 itens, desde produtos como cercadinhos, poltronas de automóvel, berços portáteis, bebês-conforto e até brinquedos.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração do plano consulte o SEBRAE mais próximo. 
 
Loja de artigos para bebês
Mercado
Estimativas apontam que a moda infantil passou a ser responsável por 20% de tudo o que é produzido pela indústria de confecções brasileira, o que corresponde aproximadamente a R$ 1 bilhão.

Segundo Humberto Rebonato, diretor da Interfeiras Eventos, empresa organizadora da Feira Internacional do Setor Infanto-Juvenil Teen, dos 180 expositores da feira 30% são empresas que fabricam para crianças de zero a dois anos,

O mercado de artigos para bebês, na faixa etária de zero a seis meses é o mais promissor. Das 20 mil empresas do segmento 80% produzem artigos voltados para crianças dessa faixa etária.

Alguns lojistas sustentam que faz parte do orçamento familiar a compra permanente de artigos para bebês, a cada mês de vida da criança, ela exige produtos diferentes, “o bico da mamadeira precisa ser mudado, depois é a vez do mordedor, quando aparecem os dentinhos. Esses são alguns exemplos. Os pais são obrigados a gastar.”

Este mercado está em fase de grande expansão e é bastante promissor. 

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para bebês
Estrutura
A estrutura de uma loja para a venda de artigos para bebês é bastante simples, composta basicamente por um show room para exposição dos artigos colocados à venda, provadores, balcão para atendimento dos pedidos e caixa, área para acesso e circulação de clientes, estoque, além de um pequeno escritório para administração.

Loja de artigos para bebês
Pessoal
A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do empreendimento. Para uma loja de venda de artigos para bebês de pequeno porte pode-se começar com três atendentes.

Durante as datas festivas é necessário contratar mão-de-obra temporária.

A atividade de caixa poderá ser exercida pelo empresário ou por um dos atendentes.

O treinamento dos funcionários deve ter como objetivo o desenvolvimento das seguintes competências:
- capacidade de percepção para entender as expectativas dos clientes;
- desenvolvimento do conhecimento da atividade;
- aprender a vender benefícios;
- entender os princípios do atendimento qualificado.

O empreendedor deverá participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do setor.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.

O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e o treinamento adequado. 

Loja de artigos para bebês
Equipamentos
São necessários os seguintes móveis e equipamentos:

Mobiliário para a área administrativa:
- microcomputador completo 1 – R$ 1.600,00;
- impressora 1 – R$ 350,00;
- telefone 2 – R$ 100,00;
- mesas 2 – R$ 500,00
- cadeiras 4 – R$ 480,00
- armário para o escritório 1 – R$ 500,00
- prateleiras – R$ 1.200,00
Total mobiliário: R$ 4.730,00

Equipamentos:
- balcão de atendimento 1 – R$ 2.000,00
- balcão central com arara 1 – R$ 500,00
- vitrines – R$ 7.200,00
- prateleiras de vidro 10 – R$ 600,00
- provador tubular com cortina 2 – R$ 600,00
- impressora de cupom fiscal 1 – R$ 300,00
- estantes expositoras 1 – R$ 2.000,00
- armário colméia com arara 2 – R$ 1.200,00
- armário colméia 2 – R$ R$ 760,00
- manequins 7 – 1.050,00
- sofás individuais – R$ 1.200,00
- mesa de centro 1 – R$ 500,00
- porta revistas 1 – R$ 150,00
- filtro de água refrigerado 1 – R$ 600,00
Total dos equipamentos: R$ 18.660,00 

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos para bebês
Investimentos
Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:
- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis, equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;
- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decoração, honorários profissionais e outros;
- capital de giro – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, despesas de manutenção e outros.

Para uma atividade de venda de artigos para bebês o empreendedor deverá dispor de aproximadamente R$ 73.390,00 para fazer frente aos seguintes itens de investimento:
- Mobiliário para a área administrativa – R$ 4.730,00;
- Construção e reforma de instalações – R$ 30.000,00
- equipamentos – R$ 18.660,00
- despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc.- R$ 3.000,00
- capital de giro para suportar o negócio nos primeiros meses de atividade – R$ 17.000,00

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.

Como Abrir - Montar uma Loja de artigos esportivos

Loja de artigos esportivos
Apresentação do Negócio
Loja de artigos esportivos é um negócio que está relacionado aos benefícios de atividades físicas no combate ao estresse e ao sedentarismo.

É um mercado bastante promissor, caracterizado pela existência de consumidores voltados para o culto à saúde e à aparência, a chamada “geração saúde”, e que sofre uma grande influência da popularização dos esportes.

As modalidades esportivas como futebol, vôlei, basquete, esportes de aventura, etc. exercem influência direta sobre a clientela.

O público-alvo é bastante abrangente, composto por pessoas de ambos os sexos, jovens e adultos, e em sua grande maioria pertencentes à classe média e alta.

Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração do plano consulte o SEBRAE mais próximo. 

Loja de artigos esportivos
Mercado
A indústria de artigos esportivos faz parte do grande segmento de negócios na área de esportes.

Pesquisa realizada em 2007, pela Associação Brasileira da Indústria do Esporte indicou que o mercado de artigos esportivos movimenta cerca de 2% do PIB. Só o mercado de confecção de roupas para ginástica movimenta U$ 360 milhões por ano, o que corresponde a aproximadamente 2% do faturamento global do setor de vestuário, de acordo com a Associação Brasileira de Vestuário – Abravest.

Pesquisa realizada pelo IBOPE revela que 1,3% da população brasileira pratica atividades físicas na modalidade indoor.

Estima-se que exista no Brasil, atualmente, mais de 13 mil confecções esportivas, cerca de 7 mil lojas especializadas e 14 mil que vendem algum item esportivo, somente o varejo é responsável por um faturamento anual de R$ 4,73 bilhões com a venda de mais de 85 milhões de pares de tênis, 13 milhões de bolas de futebol por ano e outros equipamentos relacionados à prática esportiva. Existem cerca de 7 mil academias de ginástica que são freqüentadas por aproximadamente 2% da população economicamente ativa, de acordo com a MF Promoções Esportivas. Por volta de 4% fazem caminhadas e de 7% praticam esportes esporadicamente.

É um mercado com excelente potencial de crescimento em razão da grande quantidade de esportes praticados no país, são 80 milhões de pessoas praticantes de um ou mais esportes. Cerca de 60% da população tem menos de 30 anos, ou seja, são potenciais freqüentadores de academias de ginástica e compradores dos mais diversos artigos esportivos e acessórios em geral. 
 
Como Abrir - Montar uma Loja de artigos esportivos
Estrutura
A estrutura de uma loja de artigos esportivos deve possuir uma área para exposição dos produtos e vitrines, balcão de atendimento, provadores, depósito e área de administração.
 
Loja de artigos esportivos
Pessoal
A quantidade de profissionais está relacionada ao porte do empreendimento.

Para instalar uma loja de artigos esportivos de pequeno porte o empreendedor deverá contratar quatro empregados, sendo três para o atendimento da clientela e um para o escritório.

A atividade de caixa poderá ser exercida pelo empresário ou por um dos atendentes.

A Qualidade do atendimento é um item que merece a maior preocupação do empresário, levando-se em consideração que a fidelidade da clientela está intimamente relacionada a excelência do serviço prestado.

O treinamento dos funcionários deve ter como objetivo desenvolver as seguintes competências:
- sensibilidade para perceber e identificar as expectativas e desejos dos clientes;
- conhecimento da sua atividade, especialmente quanto às características de cada modalidade esportiva e a forma correta da utilização de cada equipamento e roupa, calçados e acessórios utilizados para criar um clima adequado para cada cliente de forma personalizada;
- agilidade e presteza no atendimento;
- realizar vendas.

O empreendedor deverá participar de seminários, congressos e cursos direcionados ao seu ramo de negócio para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências do mercado.

Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, conseqüências desagradáveis.

O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o perfil do pessoal e o treinamento adequado.  

Loja de artigos esportivos
Equipamentos
São necessários os seguintes móveis e equipamentos:

Mobiliário para a área administrativa:
- microcomputador completo 1 – R$ 1.500,00;
- impressora 1 – R$ 390,00;
- telefone 2 – R$ 160,00;
- mesas 2 – R$ 800,00
- cadeiras 6 – R$ 900,00
- armário escritório – 600,00
Total mobiliário: R$ 4.350,00

Equipamentos:
- computador 2 R$ 2.800,00
- balcão 1 – R$ 4.000,00
- vitrines – R$ 7.500,00
- impressora de cupom fiscal 1 – R$ 390,00
- estantes expositoras 1 – R$ .7.500,00
- prateleiras – R$ 6.800,00
Total dos equipamentos: R$ 28.990,00 
 
Como Abrir - Montar uma Loja de artigos esportivos
Investimentos
Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:
- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis, equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;
- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decoração, honorários profissionais e outros;
- capital de giro – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, despesas de manutenção e outros.

Para uma atividade de loja de artigos esportivos o empreendedor deverá dispor de aproximadamente R$ 80.000,00 para fazer frente aos seguintes itens de investimento:
- Mobiliário para a área administrativa – R$ 4.350,00;
- Construção e reforma de instalações – R$ 25.000,00
- equipamentos – R$ 28.990,00
- despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc.- R$ 3.500,00
- capital de giro para suportar o negócio nos primeiros meses de atividade – R$ 18.000,00.  

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/
Procure o Sebrae mais próximo para maiores informações. O Sebrae é o ponto de apoio para micro e pequenos empreendedores.